O Papa apelou este domingo à participação na iniciativa “um milhão de crianças rezam o terço”, promovido pela fundação Ajuda à Igreja que Sofre.
No final da oração do Angelus, em Roma, Francisco agradeceu a todos os que vão participar. “Encorajo esta campanha de oração, que este ano é especialmente pede a intercessão de São José. Obrigado a todos os rapazes e raparigas que vão participar. Muito obrigado.”
Esta é uma iniciativa promovida pela fundação Ajuda à Igreja que Sofre. Todos os anos centenas de milhares de crianças e jovens rezam no dia 18 de outubro pela paz no mundo e em particular pelos cristãos perseguidos.
Este ano há já grupos inscritos de cerca de meia-centena de países diferentes, do Afeganistão à Zâmbia, passando pela Colômbia, Gana, Líbano, Perú, África do Sul, Serra Leoa, Sudão do Sul, Venezuela, Moçambique e Bósnia.
A inspiração para o evento tem as suas raízes numa frase do Padre Pio que, ao ver um grupo de crianças a rezar o terço disse “quando um milhão de crianças rezarem o terço, o mundo vai mudar”.
Os interessados podem inscrever-se no site da fundação Ajuda à Igreja que Sofre internacional, onde também podem obter material didático sobre a oração do terço. Os participantes são convidados a rezar o terço na segunda-feira, onde e quando puderem, mas quem puder deve tentar comparecer em Fátima, na Capelinha das Aparições, para rezar em conjunto. A iniciativa tem o apoio oficial do Santuário de Fátima e da Renascença, que transmitirá o rosário a partir de Fátima.
Francisco recorda vítimas de atentados
Já depois de ter recordado a iniciativa da fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Francisco recordou as vítimas dos atentados terroristas que se registaram ao longo da última semana.
“Ao longo da última semana houve vários atentados, por exemplo Noruega, Afeganistão e Inglaterra que provocaram muitos mortos e feridos”, lamentou o Papa.
“Exprimo a minha proximidade aos familiares das vítimas e peço que se abandone o caminho da violência, que é sempre um caminho perdedor e representa uma derrota para todos. Não nos esqueçamos que a violência gera a violência”, disse Francisco.