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O líder do Partido Popular Monárquico (PPM), Gonçalo da Câmara Pereira, diz à Renascença que não foi convidado a representar o presidente do PSD, Luís Montenegro, em qualquer debate televisivo.
O PPM é um dos partidos que integra a coligação Aliança Democrática (AD) às eleições legislativas de 10 de março, juntamente com o PSD e o CDS-PP.
Gonçalo da Câmara Pereira assume que a ideia de substituir Luís Montenegro por Nuno Melo em debates televisivos não o choca. Perante a contestação das TVs, da CDU e do Livre, o líder do PSD acabou por desistir da ideia e vai estar nos frente-a-frente com Paulo Raimundo e Rui Tavares.
A decisão já foi confirmada pelo líder centrista, mas há ainda dúvidas por esclarecer: Como surgiu a ideia? Terá constado da negociação política que permitiu a constituição da Aliança Democrática (AD)?
Contactado pela Renascença, Nuno Melo remeteu esclarecimentos para mais tarde. Gonçalo da Câmara Pereira, que tem estado desaparecido dos holofotes mediáticos, garante à Renascença que não se sente marginalizado nesta coligação: "O PPM há de ter o seu espaço e o seu tempo para aparecer".
Não fiquei chocado. Acho que é o líder da coligação que tem essa função... de fazer os debates ou nomear alguém para fazer debates.
Chegou a ser sondado para algum?
Não, não fui. Não fui, mas também nem me preocupo.
Gonçalo da Câmara Pereira tem aparecido muito pouco na pré-campanha. Porquê?
A campanha ainda não começou. Quando começar logo me verão lá.
Na maior parte das iniciativas de Luís Montenegro não tem aparecido...
Não, não tenho tido tempo. Ainda não atuei porque estamos na pré-campanha, não estamos na campanha. E agora vou apoiar a Madeira. Na Madeira o PPM vai sozinho.
E não a favor do PSD. Lá é, claramente, um adversário..
Sempre fomos adversários lá.
Não sente que, depois de ser convidado a fazer parte da AD, está agora a ser um pouco marginalizado?
Não. Não me sinto minimamente marginalizado. Estivemos na parte da formação do programa, discretamente, como nós sempre fomos, e na altura [própria] se verá o que é que vou fazer. Nuno Melo também não tem aparecido muito, porque está lá em Bruxelas. Logo se vê.
De qualquer forma tem havido mais dupla do que tripla. Tem havido mais Luís Montenegro e Nuno Melo do que Gonçalo da Câmara Pereira...
O que é que eu posso dizer? Não sei. (risos)
Mas isso desagrada-lhe?
Não me agrada, nem desagrada. Não faço questão. A seu tempo irei aparecer. Acho que agora é o tempo deles. O PPM há de ter o seu espaço e o seu tempo para aparecer.