Dez pessoas morreram, incluindo cinco crianças entre os três e os 15 anos, num incêndio que deflagrou esta madrugada num prédio de sete andares num subúrbio da cidade de Lyon, no leste de França.
Outras 14 pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave.
O fogo deflagrou pouco depois das 3h00 (2h00 em Lisboa) em Vaulx-en-Velin e foi entretanto extinto.
Dois bombeiros sofreram ferimentos leves enquanto lutavam contra o incêndio, que começou no rés-de-chão do prédio e se espalhou para os andares de cima.
O ministro da Habitação de França, Olivier Klein, cancelou a viagem que tinha agendada para Grignon para se deslocar a Vaulx-en-Velin.
Para o combate às chamas foram mobilizados mais de 170 operacionais e 65 veículos.
A origem do incêndio não é conhecida para já. Pode ter começado no rés-do-chão do edifício, de acordo com as primeiras constatações das autoridades no local, embora esta hipótese ainda careça de confirmação.
"O incêndio terá passado para o terceiro andar de um prédio com uma cave e sete andares", explicou David Annotel, da federação de bombeiros de França, em declarações à BFMTV.
Os investigadores só poderão dar início às perícias quando os bombeiros declararem o local seguro.
Em comunicado, o reitor da Academia de Lyon expressa condolências sentidas às famílias das vítimas e informa que toda a comunidade educativa da zona está mobilizada para prestar apoio nas escolas frequentadas pelas crianças que morreram.
"Todos os profissionais do setor, incluindo professores, enfermeiros, médicos e assistentes escolares, foram mobilizados para as diferentes escolas e estabelecimentos do bairro para prestar apoio e acompanhamento às equipas e aos alunos", lê-se no comunicado assinado por Olivier Dugrip e partilhado também nas redes sociais.
"Duas equipas foram enviadas para a escola Jean Vilar e para o colégio Simone Lagrange, que serão as duas mais afetadas" pela tragédia.
[atualizado às 10h00]