Se este ano, 53% das empresas nacionais prevê aumentar o número de trabalhadores, para o ano serão 48% que estima fazê-lo. Apesar da redução de cinco pontos percentuais, segundo a consultora Mercer, a criação líquida de emprego continuará a ser elevada, tendo por base as previsões das empresas.
A percentagem de empresas que antevê manter o número de trabalhadores é de agora 50%.
Já as que pretendem reduzir o número de colaboradores mantém-se estável nos 2%, valor apurado em 2018 e que se prevê que irá manter-se em 2019.
Aumentos de mais de 2%
No que diz respeito aos aumentos salariais, este ano a média apurada foi de 2% para quase todos os níveis de responsabilidade, o que ficou acima dos valores do ano anterior. Em 2019, as empresas inquiridas têm previstos incrementos ligeiramente superiores relativamente a este ano.
O salário base anual dos recém-licenciados, no primeiro emprego, situa-se, regra geral, entre os 14 mil euros e os 18 725 euros, verificando-se um aumento do valor mínimo (13 280 euros) e um aumento do valor máximo (17 856 euros) relativamente a 2017.
A avaliação individual e o posicionamento na grelha salarial são os dois fatores que mis influenciam a atribuição de aumentos salariais. Estes acontecem uma vez por ano, sobretudo em março e abril.
“As funções de maior nível de responsabilidade têm sido as mais penalizadas em fases de contração da economia, mas sendo também as que mais recuperam mais rapidamente em períodos de crescimento económico”, egundo Tiago Borges, responsável da área de Rewards da Mercer | Jason Associates.
Que regalias são oferecidas
O plano médico é o benefício mais atribuído por parte das empresas participantes no estudo da Mercer (94%).
O estudo "Total Compensation Portugal 2018" realizado pela Mercer | Jason Associates, analisou 148.332 postos de trabalho em 397 empresas no mercado português, desde pequenas, médias e grandes empresas, de todos os setores de atividade.