Aleksander Ceferin, Presidente da UEFA, agradece à Federação Portuguesa de Futebol e ao Governo português pela organização da final da Liga dos Campeões, no Estádio do Dragão. Em declarações reproduzidas no site oficial da UEFA, o presidente do organismo
"Mais uma vez virámo-nos para os nossos amigos em Portugal. Estou muito grato à Federação e ao governo por concordarem em organizar o jogo tão em cima da hora. Trabalharam de forma árdua para encontrar soluções para os desafios de um evento desta dimensão. O sucesso da final da Liga dos Campeões deve-se inteiramente ao seu trabalho árduo e persistência", afirma.
Ainda assim, o dirigente espera "nunca mais viver um ano como este". "Os adeptos tiveram de sofrer mais de 12 meses sem verem a sua equipa ao vivo e a chegar à final da Liga dos Campeões. Impedir esses adeptos de ver a final não era uma opção e estou muito feliz que foi possível chegar a um acordo".
Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, mostrou-se grato pela confiança mostrada na organização da final, que considera que será um momento importante para a cidade.
“A Cidade do Porto acolhe com honra e entusiasmo a final da Liga dos Campeões que aqui se irá realizar no Estádio do Dragão. Desta vez já com público. Queria agradecer, em nome dos portuenses, naturalmente à Federação Portuguesa de Futebol, à UEFA e ao Governo português, que se empenharam nesta realização que é muito importante para a retoma da atividade na cidade”, disse.
Será a quarta vez que Portugal recebe a final da principal competição de clubes da UEFA, depois de ter sido anfitrião em 2020 (Final Eight), 2014 e 1967. O Estádio do Dragão já tinha recebido a final da Liga das Nações, em 2019.
Pela primeira vez na história, a final da Liga dos Campeões disputa-se dois anos seguidos no mesmo país, depois da fase final da prova da última época se ter realizado em Lisboa, em Alvalade e no Estádio da Luz, onde se jogou a final.
A final estava planeada para ser disputada em Istambul, na Turquia, mas as restrições de viagens de Inglaterra levaram a UEFA a deslocar o jogo para outra localização, onde adeptos dos dois clubes ingleses pudessem viajar para assistir ao jogo.
Em Portugal, os estádios estiveram fechados a temporada inteira, sem acesso aos adeptos, exceto na última jornada, uma decisão anunciada na quarta-feira pela Liga de Clubes, com 10% da lotação permitida.
O FC Porto recebe a Belenenses SAD na última jornada com cerca de cinco mil espectadores, valor inferior aos 12 mil que estarão no mesmo estádio na final da Liga dos Campeões.
A decisão surge depois da festa do campeonato do Sporting, quando dezenas de milhares de pessoas celebraram sem distanciamento, e muitas sem máscara, a conquista do Sporting, apesar do atual estado de calamidade. Milhares estiveram reunidos no exterior de Alvalade, com o estádio vazio durante o jogo com o Boavista.
A organização da final da Liga dos Campeões no Estádio do Dragão também compensa o facto de o recinto ter perdido a Supertaça Europeia de 2020 para Istambul, devido à pandemia do novo coronavírus. O Chelsea-Manchester City joga-se no dia 29 de maio, às 20h00, no Estádio do Dragão.