Nenhum governo sensato deixa de ter vários planos para responder a situações como a da Venezuela, refere o Presidente da República.
“Nenhum Governo minimamente sensato deixa de ter vários planos possíveis para vários cenários. Agora, não pode antecipar os cenários nem pode estar a debater publicamente esses cenários porque no dia em que debatesse deixavam de ser planos possíveis”, disse.
É desta forma que Marcelo Rebelo de Sousa reage à proposta do CDS após o Governo ter um plano de emergência para melhor responder à situação dos emigrantes portugueses na Venezuela.
“Tudo o que se passa com os nossos concidadãos espalhados pelo mundo, nós acompanhamos ao milímetro”, acrescentou.
O Presidente já tinha dito à Renascença que esperava que "casos como o da Venezuela" não se transformem "em instrumento de campanha eleitoral", porque "começar a berrar" sobre a estratégia de apoio aos emigrantes portugueses na Venezuela poder ser prejudicial.
"Para alguns, pode ser muito interessante, erradamente, começar a berrar em torno disso, mas podem prejudicar os nossos compatriotas que lá estão. O que tem que ser feito, tem que ser feito de uma forma que não é pública", defende o chefe de Estado, em entrevista à Renascença.