O secretário-geral do PCP garante que não vai desistir do aumento do salário mínimo nacional para 650 euros no próximo ano.
"[Este é] um combate que não desistimos de travar, apesar da oposição do PS, PSD e CDS ao projeto de valorização do salário mínimo que o PCP apresentou na Assembleia da República debatido há dias. São os trabalhadores que produzem a riqueza e a riqueza tem de ser distribuída de forma mais justa", referiu Jerónimo de Sousa.
O líder comunista frisou, na Moita, numa sessão pública sobre a intervenção do partido, que o PCP vai continuar a lutar pela valorização geral dos salários, incluindo a fixação do salário mínimo nacional em "650 euros em 1 de janeiro de 2019".
"Nós que falamos aqui em reformas, não tenhamos ilusões. Enquanto existirem baixos salários, existirão baixas reformas e a luta pela valorização dos salários é uma batalha importante", frisou.
O secretário-geral comunista defendeu, também, que os dados estatísticos da atualidade mostram como as "teorias do Governo PSD e CDS" estavam erradas e que não era preciso "exploração e empobrecimento".
"O Governo PSD e CDS dizia que era preciso fazer sacrifícios, que era inevitável que a política de exploração e empobrecimento prosseguisse tanto naqueles quatro anos, como nos anos seguintes se fossem Governo. E, afinal, a vida provou que não era inevitável esse caminho da exploração e empobrecimento. Afinal os dados estatísticos mostram que a economia cresceu e que as pessoas têm capacidade de consumo", apontou.
Para Jerónimo de Sousa, "o caminho da valorização dos salários é bom para a economia, é bom para o país e é bom para os trabalhadores".