O Presidente norte-americano discutiu esta quarta-feira a situação no Médio Oriente com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
Donald Trump "enfatizou a importância da NATO reforçar o seu papel na prevenção de conflitos e em preservar a paz no Médio Oriente", adianta a Casa Branca.
A conversa aconteceu depois do ataque lançado pelo Irão contra bases militares norte-americanas de Al-Asad e Erbil, no Iraque.
Numa declaração ao país, Donald Trump garantiu que os bombardeamentos não provocaram vítimas norte-americanas ou iraquianas.
O Presidente norte-americano anunciou um reforço das sanções ao regime de Teerão. Não falou em retaliação e disse estar disponível para “abraçar a paz”, mas nunca permitirá que o Irão tenha armas nucleares, avisou.
Trump voltou a passar a mensagem de que os EUA se querem retirar dos cenários de guerra no Médio Oriente e mencionou o facto de o seu país se ter tornado "o maior produtor de gás natural e de petróleo", ficando autossuficiente neste setor.
"Não precisamos do petróleo do Médio Oriente", concluiu Trump, para explicar a sua estratégia de abandono da região.
O Presidente repetiu ainda críticas ao tratado nuclear com o Irão, que ele decidiu abandonar em 2018, recordando que o acordo "termina em breve" e "abrirá caminho" para que o Irão possa produzir armas nucleares.
"Chegou o tempo para a China, a Rússia, a França, a Alemanha e o Reino Unido reconhecerem essa realidade", disse Trump, referindo-se aos países que ainda se mantêm no acordo nuclear com o Irão.
"Temos de fazer um novo tratado com o Irão que faça do mundo um lugar mais seguro", concluiu o Presidente.