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A cidade chinesa de Wuhan, no centro do país, anunciou uma campanha de testes em massa à sua população de onze milhões, depois de detetar três casos locais de doentes com Covid-19 e cinco assintomáticos.
Trata-se dos primeiros casos por infeção local detetados em Wuhan em mais de um ano. A cidade diagnosticou os primeiros casos no mundo no final de 2019.
Wuhan confinou parcialmente o bairro de Zhuankou, agora considerado de “médio risco”, de acordo com uma circular emitida pela comissão local de saúde.
A alta capacidade de contágio da variante Delta pôs à prova as restritas medidas de prevenção das autoridades chinesas para conter a doença, embora especialistas locais tenham expressado que a taxa de vacinação e a experiência acumulada vão prevenir um surto em grande escala no país.
A China anunciou ter identificado 90 novos casos de Covid-19, dos quais 61 por contágio local, a maioria na província de Jiangsu, no leste do país.
Jiangsu registou 45 infeções, parte de um surto inicialmente detetado na capital da província, Nanjing, e que se alastrou depois a outras regiões da China.
Os restantes casos locais distribuíram-se pelos municípios de Pequim (um) e Xangai (um) e pelas províncias de Hunan (seis), Hubei (três), Henan (dois), Yunnan (dois) e Fujian (um), indicou a Comissão de Saúde da China.
Pequim colocou dois bairros sob quarentena e restringiu a entrada na cidade de pessoas de áreas consideradas de risco. Cidades como Nanjing e Zhengzhou também estão a conduzir testes em todos os seus habitantes.
O número total de infetados ativos na China continental é de 1.157, dos quais 24 se encontram em estado grave, de acordo com os dados disponibilizados pela Comissão Nacional de Saúde.
A pandemia provocou pelo menos 4.227.765 mortos em todo o mundo, entre mais de 198,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.