O Papa retomou as audiências semanais com peregrinos de todo o mundo, após a pausa do mês de Julho, e desafiou os cristãos a serem sinal de “esperança”.
A tradicional catequese centrou-se na importância do baptismo, tendo o Papa dado como “trabalho de casa” aos peregrinos que aprendessem e recordassem a data em que foram baptizados.
O Papa lamentou a perda de algum simbolismo ligado à “linguagem do cosmos” e falou dos cristãos como pessoas “orientadas”, numa alusão à tradicional ligação com o Oriente, que são chamadas a transmitir luz e esperança ao mundo.
A intervenção, na sala de audiências Paulo VI, recordou o gesto simbólico que se cumpre na celebração do baptismo, quando se entrega uma vela acesa no Círio Pascal, que representa Cristo Ressuscitado.
Francisco disse que este é um sinal da Ressurreição de Jesus que vai se “propagando” pela história e defendeu, neste contexto, que a vida da Igreja deve ser uma “contaminação de luz”.
Já na saudação aos vários grupos presentes, o Papa deixou votos de que o tempo de férias ajude os cristãos a serem “mais conscientes” do seu Baptismo como “fonte de esperança” para todos.
“Se formos fiéis ao nosso baptismo, difundiremos a luz da esperança de Deus e transmitiremos às gerações futuras razões de viver”, acrescentou.
Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa afirmou que ser baptizado significa “ser chamado à santidade”.
“Imploremos a graça de poder viver os nossos compromissos baptismais como verdadeiros imitadores de Jesus, nossa esperança e nossa paz. Que Deus vos abençoe”, prosseguiu.
Antes da audiência geral, o Papa recebeu uma delegação de dirigentes e jogadores do Borussia Mönchengladbach, clube alemão de futebol, pedindo-lhes que sejam sempre “atletas do bem e da paz”.