Mais de 1,2 milhões de pessoas foram controladas nas fronteiras portuguesas desde o início do controlo documental no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo sido recusada a entrada a 200, segundo dados divulgados este domingo.
O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ entrou em vigor em 22 de julho e está a ser feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.
Um balanço feito pelo Sistema de Segurança Interna (SSI) indica que foram controladas, até sábado, 19.106 viaturas nas fronteiras terrestres, 1.862 embarcações nas marítimas e 6.463 aviões nas aéreas.
Segundo o SSI, nas fronteiras terrestres foi recusada a entrada a 136 pessoas e nas aéreas 64, sendo a maioria por falta de visto válido, não comprovação dos objetivos da estada, interdição de entrada em espaço Schengen e ausência de visto adequado à finalidade pretendida.
O SSI indicou ainda que 68.440 pessoas foram controladas, desde 22 de julho, nas fronteiras terrestres e 89.526 passageiros nas fronteiras marítimas pelo SEF e GNR, enquanto nos aeroportos o SEF e a PSP controlaram 1.125.518 pessoas.
O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ vai ser feito até à próxima segunda-feira.
A Jornada Mundial da Juventude, com a presença do Papa Francisco, termina este domingo. Depois da missa de envio, o Papa vai encontrar-se com os voluntários do evento em Algés, antes de partir de regresso a Roma às 18h15.