O município de Sabrosa volta a ser palco do Festival Literário Douro (FLiD). De 5 a 7 de maio, o Espaço Miguel Torga vai acolher a quarta edição que reúne dezenas de escritores. Além de conversas com autores há também encontros de escritores com alunos da região.
Em comunicado, a organização do FLiD indica que vão juntar “um leque de escritores e personalidades do meio literário nacional e internacional”. Entre os nomes anunciados estão o timorense Luís Cardoso que foi vencedor do Prémio Oceanos 2021 com o livro “O Plantador de Abóboras” e o brasileiro Salgado Maranhão que tem novo livro intitulado “A Cor da Palavras”.
Também no programa estão previstas as presenças de Abel Neves, Ana Cristina Silva, Cristina Carvalho, João Rios, José Fanha, Manuel Jorge Marmelo, entre outros.
Organizado pelo Espaço Miguel Torga e com a programação de Francisco Guedes, o FLiD começa no dia 5 de maio com uma ida às escolas do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus dos escritores Manuel Jorge Marmelo e Renato Filipe Cardoso. Depois segue-se a sessão de abertura com a apresentação de uma exposição intitulada “Caderneta” de Paulo Araújo.
No cartaz do FLiP há também cinema. “Paisagem para Torga” é um filme-concerto poético, com criação e interpretação de Rui David e Blandino que será apresentado dia 5, às 22h00, no Espaço Miguel Torga.
Na sexta-feira, dia 6 haverá uma mesa dedicada à poesia. Às 18h00, no Espaço Miguel Torga vão estar presentes os poetas Aurelino Costa, José Fanha, João Rios e José Pedro Leite, numa conversa que tem como mote a frase de Jose Gomes Ferreira: “A poesia não é um dialeto para bocas irreais”.
O festival de Sabrosa conta ainda com apresentações de livros. É o caso de a obra de Abel Neves “Andar às vozes Algures entre a resposta e interrogação”, editado pela Húmus que será apresentado pelo autor às 21h30 no dia 6 de maio.
No sábado, dia 7 termina o festival com duas meses de encontro com escritores. Pelas 11h Alice Brito, Ana Cristina Silva, Andrea Barrios e Renato Filipe Cardoso vão estar à conversa sobre “A Leitura é um acto de criação permanente”, uma frase de Daniel Pennac que dá o mote ao debate.
Depois pelas 15h30, o debate será em torno da frase do Nobel Vargas Llosa que diz “Aprender a ler foi o mais importante que me aconteceu na vida” e vai juntar os escritores Cristina Carvalho, Luís Cardoso, Manuel Jorge Marmelo e Miguel Marques.
O encerramento será musical, com um concerto de Pedro Jóia, mas antes ainda será a vez de escutar o brasileiro Salgado Maranhão que irá apresentar, em conversa com João Rios, o livro “A Cor da Palavra”. Todas as iniciativas do Festival Literário do Douro têm entrada livre.