A Rússia e a Turquia chegaram a um acordo para um cessar-fogo nacional na Síria. A notícia está a ser avançada pela agência de notícias turca Anadolu, citada pela Reuters.
O objectivo do novo plano é estender o cessar-fogo implementado em Alepo a todo o território sírio, mas sem a participação dos "grupos terroristas", revelou a agência turca. O acordo entra em vigor à meia-noite de quinta-feira, dia 29.
Assim, as organizações políticas curdas: o Partido da União
Democrática (PYD) e as Unidades de Protecção do Povo, que combatem os
militantes do autodenominado Estado Islâmico, no norte da Síria, podem ser
excluídos das negociações por serem apontados como terroristas pelo governo de
Ancara.
Caso a trégua seja respeitada, o regime de Bashar Al-Assad compromete-se a iniciar negociações com a oposição em Astana, no Cazaquistão, sob a mediação da Rússia e da Turquia.
Segundo o acordo, as negociações contam com a presença de todas as forças da oposição a Damasco, excepto os grupos considerados terroristas.
Neste sentido, as organizações políticas curdas (PYD, Partido da União Democrática e as Unidades de Protecção do Povo, que combatem os terroristas do autoproclamado Estado Islâmico, no norte da Síria) podem ser excluídas das negociações por serem apontados como terroristas pelo governo de Ancara.
O conflito na Síria já fez mais de 300 mil mortos, 86 mil civis, segundo o balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que tem sede em Londres e recolhe informações junto de uma vasta rede de fontes militares, civis e médicas no território sírio.
O relatório “Tendências Globais” das Nações Unidas revela que
a Síria é um dos principais países de origem dos refugiados no mundo (são
4,9 milhões de pessoas).