O Inter de Milão vai fazer queixa à UEFA contra o FC Porto, depois de vários adeptos do clube italiano com bilhete terem denunciado que foram barrados à entrada do Estádio do Dragão, não tendo podido assistir à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, na terça-feira.
Em declarações à Sky Sport, o CEO do Inter, Guiseppe Marotta, revelou que, na manhã do dia do jogo, tinha tido uma reunião de segurança com as autoridades locais, "que garantiram que todos os adeptos poderiam entrar, mesmo que excedessem a lotação do setor visitante".
"Isso não aconteceu. O futebol tem de representar união e alegria e isto foi um episódio lamentável numa noite que tinha tudo para ter sido maravilhosa. A culpa não é da UEFA, mas expor a situação e apresentar queixa poderá fazer com que isto não se repita", sublinhou.
Depois, à Sport Mediaset, o CEO do Inter mostrou-se "solidário com aqueles que, apesar de terem adquirido bilhetes e forma regular, não conseguiram entrar" no Estádio do Dragão, para assistir ao empate (0-0) que deu aos italianos a passagem aos quartos de final da Champions:
"Faremos uma reclamação à UEFA. Vi crianças e famílias a chorar à porta do estádio. Foi inesperado, é uma situação grave e deixou um sabor amargo esta noite. Como é óbvio, o Inter fará uma queixa do FC Porto à UEFA para percebermos o que se passou", acrescentou Marotta.
O Inter, que vencera, por 1-0, na primeira mão dos oitavos de final, em Milão, segurou o nulo no Dragão e afastou o Porto da Liga dos Campeões. Os italianos juntaram-se a Benfica, Chelsea, Bayern de Munique, AC Milan e Manchester City no lote de apurados para os "quartos".