Os trabalhadores da empresa Infraestruturas de Portugal reivindicam aumentos salariais, congelados desde 2009, o desbloqueio das negociações e acusam a empresa de ter efetuado cortes salariais nos últimos anos.
Este domingo, a empresa lamentou a falta de acordo e fez saber que os aumentos salariais envolvem 11 milhões de euros este ano.
José Manuel Oliveira, da FECTRANS, garante que este valor não é o correto.
“Se a empresa amanhã nos fizer uma proposta com esse valor [11 milhões] nós imediatamente retiramos a greve. Aquilo que esteve em cima da mesa é um resultado que não dá um pouco mais de 1,5 milhões de euros, ou seja, são 3700 trabalhadores que receberiam por ano 245 euros”, disse.
O sindicalista acrescenta que ontem estiveram à beira de fazer um acordo. “Era um aumento de 20 euros por trabalhador por mês e no último mês 25 euros. Só não fizemos este acordo porque a formulação que queriam fazer não deixava claro o conteúdo das matérias que estivemos a discutir”.
A greve amanha da empresa Infraestruturas de Portugal vai afetar a circulação de comboios de passageiros em todo o país. Não estão marcados serviços mínimos, nem transportes alternativos.