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O Vaticano condena o ataque desta quarta-feira contra a maternidade de Mariupol, no sul da Ucrânia, que provocou pelo menos 17 feridos.
“Bombardear um hospital é inaceitável. Não há razões, não há motivações, para fazer isto”, declarou o secretário de Estado do Vaticano, o cardeal D. Pietro Parolin, à margem de uma conferência em Roma.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou hoje o ataque aéreo russo contra um hospital pediátrico e maternidade em Mariupol e apelou novamente ao encerramento do espaço aéreo ucraniano.
Num apelo desesperado publicado nas redes sociais, Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo com imagens da destruição provocada pelo bombardeamento.
"Ataque direto das tropas russas a maternidade. Há pessoas, crianças debaixo dos escombros. A atrocidade! Quanto tempo mais o mundo será cúmplice ignorando este terror? Fechem o espaço aéreo já", escreveu Zelensky.
Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque aéreo contra o hospital/maternidade de Mariupol, avançou o governador local, Pavlo Kyrylenko.
Entre os feridos estão grávidas que se encontravam em trabalho de parto, indica a mesma fonte citada pelas agências internacionais.