D. Manuel Clemente sublinhou a importância da participação popular nas Caminhadas pela Vida que se realizam este sábado, a partir das 15h00, em Lisboa, Porto, Braga, Aveiro e Viseu. Trata-se da nona caminhada para dizer “não à eutanásia” e o cardeal patriarca de Lisboa considera que a sociedade civil é a “verdadeira localização” destas manifestações.
“É para crentes e não crentes, a fronteira da vida é uma fronteira que todos temos de garantir, no sentido mais positivo do termo. Não só estar do lado daqueles que estão com a vida, da conceção à morte natural, mas depois garantir tudo aquilo que no percurso vital de cada um seja necessário para que essa vida seja o que deve ser”, afirmou esta sexta-feira à Renascença.
“A vida é um todo e ou se defende e promove na totalidade ou então periga em cada um”, sublinhou D. Manuel Clemente, que acrescentou um lema: “que em tudo seja a vida que triunfe”.
As Caminhadas pela Vida – que em 2018 tiveram a participação de cerca de dez mil pessoas – deverão servir ainda para que a Federação Portuguesa pela Vida inicie a recolha de assinaturas para uma iniciativa popular de referendo sobre a eutanásia.
Adesão à Jornada Mundial da Juventude está “garantida”
Nestas declarações à Renascença, o cardeal patriarca comentou ainda a abertura do concurso para escolha do logótipo e do hino da Jornada Mundial da Juventude, que se realiza em Portugal em 2022.
“Estamos a falar de um acontecimento à escala mundial, que envolve milhões de jovens que já participaram ou querem participar. Estão muito atentos e constantemente perguntam como está e como vai ser e por isso a adesão está garantida”, resumiu.