O Grupo Vila Galé vai criar mais de 500 posto de trabalho este ano, 100 em Portugal e 450 no Brasil.
O segundo maior grupo hoteleiro nacional vai abrir dois hotéis em Portugal - Sintra e Braga - e um em Touros, no Rio Grande do Norte, Brasil.
Num encontro com jornalistas, o administrador Gonçalo Rebelo de Almeida revelou esta segunda-feira que em 2017 as receitas cresceram 13% atingindo os 173 milhões de euros. Para este ano, a perspectiva continua a ser de crescimento, mas mais contido, na ordem dos 5% a 6%.
O Vila Galé tem actualmente 21 hotéis em Portugal e dois quintos dos seus clientes são portugueses.
A maior evolução, superior a 50%, registou-se entre os turistas brasileiros. 28 mil escolheram as unidades do grupo, quase tantos como os espanhóis. Outro mercado em franco crescimento é o americano, fomentado pelas ligações aéreas da TAP.
Apesar das boas perspectivas, Gonçalo Rebelo de Almeida mostrou alguma preocupação com o impacto quer o Brexit poderá ter para destinos como o Algarve ou a Madeira, muito procurados pelos britânicos.
Novos hotéis e novos conceitos num Grupo que comemora três décadas
A próxima unidade que o grupo vai inaugurar é o Vila Galé Sintra, dedicado ao estilo de vida saudável e incluindo serviços diversos de saúde além de um projecto imobiliário. No mês seguinte é a vez do Vila Galé Collection Braga que resulta da reabilitação do antigo Hospital de S. Marcos.
Para Setembro, ou ainda antes, está prevista a abertura de uma nova unidade no Brasil, o Vila Galé Touros, um resort com mais de 500 quartos a 60 quilómetros de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte.
Para 2019 já estão previstas outras duas inaugurações, na Serra da Estrela e em Elvas. Este último resulta da recuperação de património, no âmbito do Programa Revive.
No entanto, Gonçalo Rebelo de Almeida admite que continua à procura de novas oportunidades de negócio, nomeadamente, em Lisboa. No entanto, os elevados preços praticados no mercado imobiliário não facilitam a escolha.
Por outro lado, o Grupo Vila Galé continua a diversificar as suas actividades. Além dos restaurantes Massa Fina, está a ser preparado um novo conceito dedicado ao café. Sem esquecer a produção de vinhos e azeites, sob a marca Santa Vitória que, o ano passado, registou um crescimento de 12%, engarrafando mais de um milhão de garrafas.