O ministro da Educação, Fernando Alexandre, escreveu uma carta aos professores no dia em que chegou a acordo com sete sindicatos sobre a recuperação do tempo de serviço congelado.
Na carta, divulgada no site da Direção-Geral da Administração Escolar, o ministro reconhece que "nos últimos anos a Educação passou por diversos desafios", entre os quais "a desvalorização do papel do Professor".
Fernando Alexandre assegura que "Portugal não pode aceitar que os seus professores se sintam desvalorizados e desmotivados, em vez de reconhecidos pela sociedade" e que "o primeiro passo" para esse reconhecimento "foi dado" depois do acordo alcançado com algumas organizações sindicais do setor.
"Fixaram-se os termos da reposição do tempo de serviço congelado. Começará já em 2024, ao ritmo de 25% por ano, até 2027", recorda o ministro, acrescentando que "o caminho é longo".
Na carta, Fernando Alexandre faz votos para que este primeiro passo contribua "para um ambiente escolar mais pacífico", já no "próximo ano letivo".
O governante termina a carta garantindo que conta com cada professor para que, "com o foco na melhoria da aprendizagem dos nossos alunos e no reconhecimentos dos professores", possa ser possível "em breve dar novos passos neste caminho de valorização da Educação".
Os sindicatos envolvidos no acordo são a FNE, FENEI (Federação Nacional de Ensino e Investigação), SIPE (Sindicato Independente de Professores e Educadores), FEPECI (Federação Portuguesa dos Profissionais da Educação,
Ensino, Cultura e Investigação),
SPLIU (Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos
Politécnicos e Universidades),
SNPL (Sindicato Nacional dos Professores Licenciados) e SIPPEB (Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino
Básico).