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"Que o país nunca mais esqueça aquilo que aqui aconteceu", diz Costa em Pedrógão

11 ago, 2017 - 16:41

O primeiro-ministro visitou a zona da tragédia e disse que é preciso "agilizar os processos de reconstrução".

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O primeiro-ministro, António Costa, disse esta sexta-feira, em Pedrógão Grande, que as calamidades “deixam marcas nos territórios” e “nas famílias”, por muito e muito tempo e adiantou que é importante fazer tudo para que não se volte a repetir.

"As calamidades deixam marcas nos territórios, nas famílias, por muito e muito tempo. É muito importante o que o presidente de Castanheira [de Pera] disse: que o país nunca mais esqueça aquilo que aqui aconteceu para que possamos fazer tudo para que isto não volte mais a acontecer", afirmou o primeiro-ministro.

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de Junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.

António Costa, que se deslocou a Pedrógão Grande para realizar uma visita à área ardida e às obras de reconstrução nos três municípios mais afectados pelo incêndio de Junho, disse que o trabalho de reconstrução "é absolutamente essencial".

"Estas semanas mostram a necessidade de agilizar os processos de reconstrução", sustentou.

Para isso, defendeu o preenchimento de declarações prévias, com termo de responsabilidade por parte dos arquitectos que subscrevam os projectos: "É essencial que possam ser feitas sem carecer de licenciamento".

O governante sublinhou ainda que das 214 casas de primeira habitação afectadas pelos incêndios, 119 carecem de processos de reabilitação simples, mas adiantou que há 95 que precisam de recuperação integral.

"Já há 38 habitações a ser intervencionadas através do fundo Revita, entre outras entidades", disse.

António Costa salientou que as empresas devem apresentar as suas candidaturas, apesar de já haver quatro aprovadas para a sua reconstrução.

"O apoio à reconstrução das empresas, a capacidade de novos investimentos e a revitalização da floresta é fundamental para devolver a normalidade a estes territórios", disse.

Quanto às contas, que defendeu deverem ser prestadas aos portugueses face aos apoios e ao seu destino. O primeiro-ministro lembrou que houve em todo o país uma onda de "solidariedade extraordinária" e os apoios foram canalizados para diferentes instituições.

"Parte destes apoios têm sido canalizados para o fundo Revita que, neste momento, já está dotado de um total de 1,9 milhões de euros que provieram de um conjunto de entidades", frisou.

Contudo, o total da verba, que se cifra em 4,7 milhões de euros vai ser canalizado para a reconstrução das habitações, para agricultores que sofreram danos, num valor rondará os 1,6 milhões de euros.

Comentários
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  • Mario
    12 ago, 2017 Portugal 01:51
    Pelo que se tem visto isto e so conversa para ficar bem na fotografia nada mais.
  • Cidadao
    11 ago, 2017 Viseu 23:14
    De certeza absoluta, assim como o que vai ser feito para prevenir situaçoes identicas. Chega de retorica.
  • Anónimo nestas coisa
    11 ago, 2017 Lisboa 22:21
    Pois o dinheiro dos donativos não foi par as vítimas, está no bolso dos boys. Incomodados? Façam-no chegar as vitimas. Tb se haverá de saber a ligação destes governantes aos incêndios. _|_
  • Maria Santos
    11 ago, 2017 Fig. Foz 19:56
    Os políticos portugueses têm sempre memória curta.Infelizmente só dão a cara quando lhes convém.
  • Pantufas
    11 ago, 2017 Lisboa 19:13
    MENTIROSO ATÉ HOJE NÃO FEZ NADA PELA FLORESTA.SO SE INTERESSA PELOS SALÁRIOS DOS PARASITAS DA FUNÇÃO PÚBLICA
  • Bela
    11 ago, 2017 Coimbra 19:03
    Ver para crer...Só têm havido promessas!
  • Ó Manuel dos Santos
    11 ago, 2017 Lx 18:34
    Você deve gostar de viver na maledicência! Prove o que afirma ou então não passa de calúnia!
  • Duarte Nuno
    11 ago, 2017 Torres Novas 18:22
    Lágrimas de crocodilo do "monhé" este fanfarrão perdeu de todo a pouca vergonha que já tinha. Quanto aos DONATIVOS era bom que se dissesse onde foram aplicados ou foram também CATIVAÇÕES?
  • Alberto
    11 ago, 2017 FUNCHAL 18:18
    Não esquecerão
  • Manuel Santos
    11 ago, 2017 Gondomar 17:08
    E que não esqueçam também que o dinheiro dos DONATIVOS foi para instituições (para poderem pagar salários aos boys) e não foi para as vítimas.

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