“Foi muito doloroso de escrever. Demorei três anos a conseguir escrevê-lo”. O novo livro é uma revisitação de episódios da sua vida, nomeadamente um da sua infância que acabou por condicionar toda a vida da escritora. “Ninguém sabia, nem os meus filhos.”


No habitual espaço de comentário, Luísa Castel-Branco aproveitou para chamar a atenção para uma questão muito descurada - a falta de espaços onde as pessoas com mais de 40 anos possam ir dançar. Luísa tem muita dificuldade em aguentar os decibéis demasiado elevados das discotecas e a música nem sempre é a melhor para “aconchegar o corpo no outro corpo”.

A experiência de comentar o Big Brother tem-se revelado mais interessante do que imaginou e considera que o programa é um reflexo do país: “a dificuldade que os jovens têm em argumentar, fazer uma frase em português sem erros, a necessidade de serem famosos...”


Foi a primeira mulher a ter uma agência de comunicação em Portugal, especializada em política e economia, e por defeito profissional continua a comentar e avaliar as intervenções políticas. Destaca a habilidade de António Costa que “podia vender a areia no deserto”.

Já foi assessora ministerial e considera que os jovens deveriam estagiar nos gabinetes ministeriais para se alterar a imagem que as pessoas têm da política: “Trabalha-se muitíssimo". Hoje em dia não aceitaria novamente esse cargo, “trabalhei numa época de ouro”.