Numa reação à mensagem do chefe de Estado, o vice-presidente do CDS Telmo Correia registou "sobretudo concordância" e considerou um "estímulo positivo" as afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a necessidade de bom senso.
Inês Sousa Real espera que, neste momento, o Presidente "não deixe de pressionar um governo da sua cor política" no sentido de "melhorar a vida das pessoas".
Em relação às desigualdades, abordadas pelo Presidente, Bloco de Esquerda recorda que o atual Governo focou-se em duas medidas: a diminuição do IRC para as grandes empresas e o IRS jovem, que "aumentam as desigualdades".
Objetivos identificados pelo Presidente da República, na mensagem de Ano Novo, no que toca ao combate à pobreza só conseguirão ser concretizados se houver uma mudança de política, afirma o dirigente comunista Rui Fernandes.
Pedro Nuno Santos destaca frase em que Marcelo Rebelo de Sousa diz que "ser português é ser universal". "O Presidente quis dizer aos portugueses que só [vão] melhorar enquanto país se [aproveitarem] as energias de quem vem de fora contribuir para o nosso país", afirma o líder socialista.
Na penúltima mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente da República pede bom senso aos políticos e espera que a "cooperação estratégica prossiga" com o Governo. O chefe de Estado sublinha que a democracia ainda não conseguiu resolver o problema dos dois milhões de portugueses na pobreza e defende uma economia que cresça para pagar melhores salários e combater a desigualdade.