Alepo vai ser uma nova Srebrenica? As imagens de uma cidade destruída

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14 dez, 2016 - 11:57

Sem observadores internacionais no local, Alepo está envolto numa nuvem de contra-informação constante, praticamente impossível de confirmar ou desmentir. Estima-se que haja ainda entre 50 mil e 100 mil civis nas zonas cercadas da cidade.

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O cessar-fogo em Alepo já terá sido quebrado, um dia depois de ter sido anunciado. O acordo, negociado entre a oposição síria e a Rússia, implicava a retirada dos rebeldes do terreno, mas esse processo está a demorar.

Esta terça-feira, surgiram relatos de fuzilamentos sumários de civis, incluindo mulheres e crianças, por parte das forças do regime. Por seu turno, a Rússia garante que as forças rebeldes usaram 100 mil pessoas como escudos humanos.

Vista dos escombros numa rua de Alepo, esta terça-feira. Foto: EPA/STRINGER

Uma família fugia para uma zona de Alepo ainda controlada pelos rebeldes, na segunda-feira. Foto: REUTERS/Abdalrhman Ismail

Activistas reuniram-se na noite desta terça-feira em Douma, nos arredores de Damasco, numa vigília solidária com os civis de Alepo. Foto: EPA/MOHAMMED BADRA

Manifestantes reuniram-se na noite desta terça-feira em frente ao número 10 de Downing Street, Londres, para exigir que a comunidade internacional proteja os civis em Alepo. Nos cartazes apela-se ao fim dos bombardeamentos e alerta-se para o risco de uma repetição do que aconteceu em Srebrenica, na Bósnia e Herzegovina, em 1995. Foto. EPA/FACUNDO ARRIZABALAGA

Vista geral dos escombros em torno da mesquita Umayyad, na zona oriental de Alepo. Foto: EPA/STRINGER

Forças governamentais sírias disparam para o céu para celebrar a vitória contra as forças rebeldes na zona oriental de Alepo. Foto: REUTERS/ Omar Sanadiki

Soldado do Exército Sírio segura uma pomba em Alepo, esta terça-feira. O governo sírio afirma que controla 99% dos bairros da zona oriental de Alepo. Foto: EPA/STRINGER

Na segunda-feira era visível uma coluna de fumo na zona de Alepo controlada pelo governo. REUTERS/Omar Sanadiki

Membros do Exército Livre da Síria disparavam armamento antiaéreo numa área que ainda controlavam na segunda-feira. Foto: REUTERS/Abdalrhman Ismail

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José Jardim
14 dez, 2016 Santa Cruz 19:13
Jornalismo de sarjeta feito por jornaleiros sem ética profissional
Zé das Coves
14 dez, 2016 Alverca 18:36
Qual a diferença desta cidade para Bagdade no Iraque no pós guerra ? claro no Iraque era uma guerra boa !!!
MASQUEGRACINHA
14 dez, 2016 TERRADOMEIO 17:41
Deve ser isto o que vamos exportar para Marte dentro de poucos anos...
Madala
14 dez, 2016 Évora 16:16
Mas daqui ainda há imagens, mas de Mossul no Iraque, por ordem dos csmones, é um silêncio absoluto. As bombas russas tanto matam guerrilheitos como civis, é o natural infelizmente. Mas em Mossul ... não! As bombas americanas são inteligentes... desviam-dos civis e SÓ matam os do daesh...hipocrisia!
tuga
14 dez, 2016 16:16
agora estão contra a russia ??!!! engraçadinhos e hipócritas !!! ninguem estava preocupado no começo desta guerra!!!! e quem começou , qem foi ???? não falam dos senhores que começaram esta guerra suja????
osorio
14 dez, 2016 Lisboa 14:43
Propaganda dos "jornaleiros" no seu melhor.
Professor Martelo
14 dez, 2016 Amaraleja 14:40
Blá, blá, blá. Fotram derrotados em toda a linha. PONTO!
António Costa
14 dez, 2016 Cacém 14:09
Francamente! É mesmo preciso não ter vergonha nenhuma na cara! Tem de se "recuar no tempo" até Srebrenica, até 1995, para que os muçulmanos sunitas possam falar de massacres! Das centenas de milhares de mortos de xiitas, palestinianos ou cristãos massacrados ninguém fala! Bagdad, ou Sana'a ou Mosul, não vem no Mapa? Pelo menos na II Grande Guerra não havia manifestações em Londres, a favor de Adolfo Hitler! A defenderem aqueles que se divertem a queimar pessoas dentro de gaiolas, a fazerem explodir mercados ou templos religiosos! Francamente!