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Reveja as celebrações do 25 de abril na Assembleia da República

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25 abr, 2021 - 09:30 • Raul Santos , Sofia Freitas Moreira

A Assembleia da República repetiu, na sessão solene comemorativa do 47.º aniversário do 25 de Abril de 1974, o modelo restritivo de presenças que foi adotado no passado por causa da pandemia de Covid-19. Eanes foi o único antigo Presidente da República a marcar presença na cerimónia.

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Ramalho Eanes é o único antigo Presidente da República a marcar presença na cerimónia comemorativa dos 47 anos do 25 de Abril, no domingo, no parlamento, e Cavaco Silva vai faltar pelo segundo ano consecutivo. Já Jorge Sampaio, de acordo com o seu gabinete, “não estará presente por motivos de saúde”.

Aníbal Cavaco Silva não irá à sessão solene por continuar “a respeitar as regras sanitárias devido à pandemia” e, portanto, tal como no ano passado, não estará presente na Assembleia da República este domingo.

O presidente do PSD, Rui Rio, voltará a discursar na sessão solene do 25 de Abril, tal como em 2020, enquanto as restantes bancadas parlamentares apostam em protagonistas diferentes da cerimónia do ano passado.

O PS escolheu o deputado doutorado em Física Alexandre Quintanilha, por considerar que a ciência está no centro do combate à pandemia de covid-19, que pelo segundo ano consecutivo vai impor restrições no número de deputados e convidados na cerimónia de domingo.

Pelo BE falará a deputada Beatriz Gomes Dias (também candidata do partido à Câmara de Lisboa), pelo PCP Alma Rivera e pelo CDS-PP Pedro Morais Soares (que substituiu recentemente João Gonçalves Pereira no Parlamento).

Caberá a André Silva fazer a intervenção pelo PAN - numa 'despedida' das sessões solenes, já que abandonará a liderança do partido e o parlamento em junho - e a Mariana Silva falar em nome do Partido Ecologista "Os Verdes".

Na condição de partidos com um único deputado, Chega e Iniciativa Liberal repetirão, obviamente, os protagonistas da sessão solene do ano passado: os presidentes dos partidos, André Ventura e João Cotrim Figueiredo, respetivamente.

Na passada semana, João Cotrim Figueiredo adiantou que no seu discurso falará sobre "os donos da liberdade", numa alusão à polémica que está a envolver o desfile do 25 de Abril, que regressa este ano à Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois de no ano passado ter sido cancelado devido à pandemia.

A Iniciativa Liberal e o Volt anunciaram esta semana que lhes foi negada a participação, com a comissão promotora das comemorações populares a responder que, devido às restrições sanitárias, o desfile teria participação reduzida aos partidos e organizações que integram a comissão e alertou que apenas quem for convidado o pode integrar.

No ano passado, além de Rui Rio pelo PSD, discursou pelo PS a líder parlamentar Ana Catarina Mendes, pelo BE Moisés Ferreira, pelo PCP o secretário-geral Jerónimo de Sousa, e pelo CDS-PP o presidente da bancada Telmo Correia.

Pelo Partido Ecologista "os Verdes" falou em 2020 o líder parlamentar, José Luís Ferreira, e pelo PAN a presidente da bancada, Inês Sousa Real.

No domingo, pelas 10h00, caberá como habitualmente ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, fazer a primeira intervenção, seguindo-se os partidos, por ordem crescente de representatividade: os deputados únicos representantes de partido da Iniciativa Liberal e do Chega poderão discursar durante três minutos, enquanto Verdes, PAN, CDS-PP, PCP, BE, PSD e PS terão o dobro do tempo, seis minutos.

As deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues, voltarão a não poder intervir na sessão solene, com a antiga parlamentar do PAN a prometer levar uma camisola com uma mensagem de protesto.

Como sempre, caberá ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o último discurso da sessão solene do 25 de Abril.

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  • EU
    25 abr, 2021 PORTUGAL 11:32
    Será que a REVOLTA dos Capitães foi por pensarem nos JOVENS MILICIANOS ou terá sido por verem que os seus LUGARES estavam em PERIGO? Falo do TAL DECRETO, o qual abria a porta dos exs Oficiais, poderem ingressar no Quadro Permanente, desde que tivessem cumprido uma Comissão no Ultramar. Essa, quanto a mim e de MUITOS, foi a VERDADEIRA RAZÃO e não outra. A possibilidade da PERDA do PROTAGONISMO foi a faísca para levar à REVOLTA. Se o PENSAMENTO fosse o melhoramento da NAÇÃO, hoje não haveria FOME e POBREZA. Não haveria CORRUPÇÃO, nem haveria POLÍTICOS ou MAGISTRADOS PRESOS. Reparem que o Presidente da Associação 25 de Abril não LARGA o PODER. Um dia vai SAIR. Em 1974, no dia de HOJE, estava em ANGOLA e estava ansioso por voltar para os braços da MINHA MÃE. Escrevam ou RELATEM a VERDADEIRA VERDADE, da origem da REVOLUÇÃO. Sou e estou FELIZ por viver num País LIVRE, porque de democrata nada tem.

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