D. António Augusto Azevedo sublinha que no atual contexto cultural e social “é indispensável um novo impulso, uma redescoberta da fé, uma transmissão nova do Evangelho e da vida cristã”.
Evento equestre e religioso percorre 150 quilómetros e reúne centenas de romeiros a partir desta terça-feira. Edição deste ano tem mais um dia de duração, “para se fazer tudo com mais calma”, diz à Renascença um dos responsáveis pela organização. Peregrinação termina domingo no Santuário de Nossa Senhora d’Aires, com celebração presidida pelo cardeal D. Américo Aguiar.
O historiador António Araújo diz que "durante muito tempo, uma parte substancial da hierarquia" da Igreja "foi conivente com o Estado Novo", mas destaca também que a partir de certa altura se formou "uma rede de oposicionismo católico". Em entrevista à Renascença e Agência Ecclesia, o historiador defende uma "uma pedagogia da liberdade e da democracia” para enfrentar os populismos e cita Mark Twain: "A história nunca se repete, mas às vezes rima.”
A Comissão Nacional Justiça e Paz denuncia a existência de "fenómenos de ausência de liberdade" 50 anos depois da queda do Estado Novo, mas numa nota que evoca a efeméride sublinha que "há razões para termos esperança e para sonharmos os próximos 50 anos de democracia em Portugal".