14 jun, 2024 • Luís Aresta
Esta é uma história por contar.
Abertura esta sexta-feira em Munique. Final de hoje a um mês em Berlim. São, para já, as duas certezas deste Europeu de futebol na Alemanha.
Bem…há mais algumas.
A sustentabilidade anda na ordem do dia e a organização distribuiu os jogos das fases de grupos por dois núcleos regionais, para evitar longas viagens e permitir que algumas comitivas se desloquem de comboio ou autocarro entre os centros de estágio e os locais onde vão jogar.
O núcleo Norte/Nordeste reúne Berlim, Hamburgo e Leipzig. No Oeste temos Dortmund, Düsseldorf, Frankfurt, Gelsenkirchen e Colónia) e no Sul (Frankfurt, Munique e Estugarda).
Portugal vai andar entre o Norte e o Oeste, com jogos em Leipzig (adversário: Chéquia dia 18) Dortmund (Turquia dia 22) e Gelsenkirshen (Geórgia, dia 26).
O que se vai passar depois é história por contar, mas dentro das incertezas do torneio há mais algumas certezas. Por exemplo, a Alemanha, que perdeu três finais e ganhou outras três, tenta ser campeã europeia pela quarta vez. É o mesmo objetivo da Espanha, que em quatro finais só perdeu uma.
Já a Itália, que saiu derrotada em duas finais e ganhou outra duas, procura o tri. Tal como a França, aliás, que falhou esse mesmo objetivo quando perdeu com Portugal em 2016. É devido ao golo de Éder que a seleção portuguesa é candidata ao segundo título europeu, objetivo que também têm Chéquia, Dinamarca, Países Baixos e Eslováquia. Há ainda três seleções com finais perdidas que procuram o primeiro título: a Sérvia, a Bélgica e a Inglaterra que há 3 anos perdeu a final a jogar em casa!
Por fora correm outros 12 países que não sabem o que é uma final europeia: Escócia, Hungria, Suíça, Croácia, Albânia, Eslovénia, Polónia, Áustria, Roménia, Ucrânia, Turquia e Geórgia.
Resumindo, serão 24 seleções e 51 jogos.
O Europeu de futebol está aí, para que haja mais histórias para contar.