• Ana Marta Domingues , Maria João Costa
Som da Liberdade, já nos cinemas, conta a história de um americano que entrou numa missão de resgate de crianças raptadas para fins de exploração laboral e sexual na Colômbia.
Com o ator Jim Caviezel, que protagonizou A Paixão de Cristo em 2004, o filme explora “o mundo sombrio” do tráfico sexual de menores e conta com, entre outros, os atores como Mira Sorvino vencedora de um Óscar, Bill Camp e Javier Godinho.
Som da Liberdade é um filme emocionante que surpreendeu a crítica este ano e que chega agora a Portugal. A jornalista da Renascença Maria João Costa conversou com o realizador Alejandro Gomez Monteverde. Leia o artigo aqui.
Veja aqui o trailer:
“Som da Liberdade” é uma história que “encontrou” o realizador Alejandro Gomez Monteverde. O cineasta diz, em entrevista à Renascença, que este filme nasceu a partir de uma história de jornal que falava de uma rede de exploração sexual de menores.
“Estava a ver as notícias em 2016 e vi uma notícia sobre o assunto, sobre esta escuridão humana, e isso atingiu-me a alma”, conta Monteverde que começou a escrever um guião. Três meses depois cruzou-se com Tim Ballard, um antigo agente de Segurança Nacional.
Ter conhecido a história verdadeira deste agente, fez com o realizador alterasse o guião que estava a escrever. “Foi aí que percebi que a história de Tim Ballard era mais forte do que a ficção que estava a escrever e mudei o rumo”.
À Renascença, o realizador de Som da Liberdade, Alejandro Gomez Monteverde, explica que, para si, o importante é trazer o problema para o centro da discussão. “Chamou-me à atenção que o Tim Ballard deixasse tudo, o seu trabalho, a sua família, tudo, para ir salvar crianças em outras partes do mundo. Eu considero que as crianças são a herança da Humanidade. Temos de as proteger”, refere Monteverde. Na sua opinião, “os filmes, documentários ou qualquer outra coisa que ilumine este problema sombrio é importante, sobretudo os abusos sexuais sobre crianças que sempre foram um tabu nas nossas sociedades, a nível internacional. É algo que de temos vergonha de falar. Custa a crer que este problema sombrio exista, e alertar para ele é criar uma mudança”. Saiba mais aqui.