Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Plataforma de Apoio aos Refugiados já tem 238 instituições a ajudar

14 out, 2015


Segundo Rui Marques, já há uma capacidade de acolhimento para cerca de 650 pessoas.

Um mês e meio depois de constituída, realizou-se esta quarta-feira, em Lisboa, a primeira assembleia geral da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR). Foi uma oportunidade para se fazer o balanço da mobilização conseguida.

Rui Marques, o coordenador da PAR, considera que foram ultrapassadas as melhores expectativas. “Foi possível reunir o esforço de 238 instituições da sociedade civil; foi possível também levantar a disponibilidade de um conjunto de 115 instituições que manifestaram interesse, com uma capacidade de acolhimento de cerca de 650 pessoas; e foi possível também desenvolver um trabalho de sensibilização da opinião pública portuguesa para defender a causa do acolhimento de refugiados em Portugal”, disse.

O coordenador da PAR explica que tudo o que esta iniciativa da sociedade civil conseguir será encaminhado para a “base de dados” que está a ser construída pelo Governo.

Ainda sem saber quantos e em que dia irão chegar os primeiros refugiados, o coordenador da plataforma diz que o ideal é montar em Lisboa um centro de acolhimento destas pessoas.

Tal como defende o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados deve haver uma primeira triagem, antes de os refugiados serem encaminhados para o seu destino final, diz Rui Marques. Um "centro de transição onde seja possível fazer o encontro entre as disponibilidades existentes e o perfil dos refugiados que vão chegar. Parece-me indispensável."

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Antonio Rodrigo
    28 nov, 2015 Porto 11:12
    Á consideração da " sociedade civil " que integra das mais diversas formas esta ?! PLATAFORMA ?! . Apenas dois minutos da vossa atenção. No nosso Portugal temos centenas de famílias que abandonaram a casa por motivos vários. No nosso Portugal temos centenas idosos a viver em condições desumanas , sem dinheiro para medicamentos , a passar fome e vitimas de mal trato. No nosso Portugal os portugueses da " sociedade civil e instituições " que se juntaram a esta plataforma NÃO TEM CONSCIENCIA desta realidade ?? Tenham dignidade e vergonha das atitudes e comportamentos sociais de fachada.