11 mai, 2022 • Cristina Nascimento , André Peralta (sonorização)
Zeke Steer é investigaro na Universidade de Bristol. A sua bisavó é demente e ele via o sofrimento que isso causava na família e em quem cuidava dela. Preocupado, este estudante de doutoramento inventou umas meias inteligentes que prometem ser uma ajuda.
As meias, aparentemente iguais a quaisquer outras, quer no aspeto, quer ao toque, permitem controlar de forma discreta o batimento cardíaco, os níveis de transpiração e de mobilidade, antecipando cenários de agitação. Os dados recolhidos plas meias são transmitidos para uma aplicação instalada no telemóvel dos cuidadores, familiares ou funcionários do lar, por exemplo, de forma a que estes possam intervir antes da situação estar mais descontrolada.
O criador destas meias, Zeke Steer, diz que este tipo de vigilância costuma ser feita com aparelhos nos pulsos, mas que muitas vezes criam estigma, podem ser retirados com facilidade e em muitos casos ainda faz aumentar a ansiedade. As meias inteligentes, por serem tão discretas e iguais a meias normais (até podem ser lavadas na máquina), tornam-se mais suportáveis.
Feitos os estudos, as meias inteligentes abriram caminho ao negócio há dois anos. Neste momento, ainda está em fase de testes, mas a previsão é que estejam no mercado no próximo ano.