17 jan, 2019 • Redação
Em relação ao Conselho Nacional do PSD, marcado para esta quinta-feira, Paulo Rangel não arrisca fazer um prognóstico sobre se a moção de confiança apresentada pelo líder Rui Rio vai ser aprovada.
“Eu acho que se vai haver uma moção de confiança e se vai haver um debate, eu não dou o resultado do debate definido à partida. Até admito que, muitas pessoas, tenham uma inclinação num certo sentido e possam, em função da discussão, dos argumentos, até do desempenho dos vários intervenientes virem maturar a sua posição e, alguns, até mudar a sua posição num sentido ou noutro”, admite o eurodeputado.
Paulo Rangel considera que o timing do desafio de Luís Montenegro a Rui Rio “é mau para o PSD”, esperando que os conselheiros participem e votem pelos interesses do partido.
"Considero que esta atitude é extemporânea, um pouco irresponsável. Não é só uma questão de princípio, é uma questão de oportunidade. Estamos em pleno período pré-eleitoral e isto cria uma grande convulsão e comoção", sublinha.
Já o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, entende o desafio de Luís Montenegro – que defendeu a convocação de diretas já - como uma antecipação a um eventual regresso de Pedro Passos Coelho.