19 jun, 2019
Paulo Rangel acha que o que é mais relevante no Conselho Europeu é ficar saber quais os nomes que tomarão a liderança europeia nos próximos anos. Já quanto ao orçamento, o social-democrata diz que não percebe "este orçamento de Centeno e do seu Eurogrupo. Não há a menor ideia da forma como este orçamento, em termos concretos, pode avançar".
Lei de Bases da Saúde arrasta-se
O impasse em torno da nova Lei de Bases da Saúde foi um dos temas em destaque no programa Casa Comum desta semana, com os comentadores Francisco Assis e Paulo Rangel.
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel não fecha a porta a um acordo entre PS e PSD, mas impões as condições.
“Se o Partido Socialista quiser fazer apenas ajustamentos naturalmente que, se o PS vier ao encontro do PSD pois muito bem. Nós não votamos segundo as conveniências táticas”, sublinha Paulo Rangel.
O eurodeputado considera que não é necessário fazer uma revolução na Lei de Bases da Saúde, apenas “alguns ajustamentos e isso não tem urgência nenhuma”.
Para o socialista Francisco Assis, alterar a legislação “não é uma coisa absolutamente imprescindível”.
“A base de tudo o que deve ser a nossa política de saúde, as obrigações do Estado estão consagradas constitucionalmente e depois há uma legislação que tem de ser aplicada e a gestão corrente, diária, e aí é que temos gravíssimos problemas que carecem ser resolvidos”, sublinha Francisco Assis.
Este conteúdo é feito no âmbito da parceria Renascença/Euranet Plus – Rede Europeia de Rádios. Veja todos os conteúdos Renascença/Euranet Plus