06 abr, 2022 • Carla Fino
O objectivo da UE passa agora por banir as importações de carvão, acabar com as transacções de quatro bancos, proibir a entrada de navios nos portos europeus e excluir também os operadores de transportes da Rússia e Bielorrúsia.
A presidente da Comissão Europeia Ursula Von der Leyen e Josep Borrel, o chefe da diplomacia da UE, vão encontrar-se com o Presidente da Ucrânia, esta semana em Kiev. No Casa Comum tentamos analisar os sinais que se pretendem dar nestes encontros em solo ucraniano.
Duarte Pacheco considera “um horror” o que se passa na Ucrânia e defende que Putin tem de perceber que a Europa não fala só. O deputado social-democrata sublinha que a Europa também age… e o exemplo disso é a visita da Presidente da Comissão Europeia a Kiev esta semana. Mostra assim, de uma forma muito clara que “a UE não tem medo” e que está ali para defender um povo, um país, os ideais que representa e, por essa via, toda a Europa.
Eurico Brilhante Dias diz que esta é “uma guerra injusta para o povo ucraniano” e defende que as sanções são um instrumento necessário. Têm de ser dirigidas aos financiadores da guerra e aos decisores russos. Não querendo penalizar os mais fracos, mas fazer sentir àqueles que ganham com a guerra e que suportam o regime russo que invadiu um país soberano.
A nível interno, a semana fica marcada pela apresentação e discussão do programa de Governo na Assembleia da República e pelo aviso deixado por Marcelo Rebelo de Sousa na posse do novo executivo, põe travão a possíveis ambições europeias do Primeiro-ministro.