Utilize o seguinte código HTML para publicar este audio no para o seu blog ou página pessoal:
Embeber o código HTML
Utilize o seguinte código HTML para publicar este audio no para o seu blog ou página pessoal:
Copiar o link do audio
Copie o seguinte endereço para inserir no seu leitor de audios preferido:
Copiar o link do audio
Copie o seguinte endereço para inserir no seu leitor de audios preferido:
Conversas Cruzadas
BPN: lições na década da maior burla de sempre
04 nov, 2018
Participam o matemático Paulo Teixeira de Morais, o economista Luís Aguiar-Conraria e o empresário Nuno Botelho.
"A maior burla da história da justiça portuguesa", assim situava, em Maio de 2017, Luís Ribeiro, juiz, o processo principal do caso BPN que demorou seis anos e meio a ser julgado em primeira instância.
Agora ficou a saber-se que o acordão daí saído, após ter subido à Relação de Lisboa para apreciação de recursos, vai descer de novo ao Tribunal de primeira instância para correcção de um erro do juiz na pena de prisão imputada a José Oliveira e Costa.
Na sentença apenas quatro arguidos foram condenados a penas de prisão efectiva. Oito arguidos tiveram penas suspensas e três foram absolvidos sendo que muitos outros foram ilibados na fase de instrução.
Com previsíveis sucessivos recursos pela frente (no limite até ao Supremo e Tribunal Constitucional) e com as penas a serem executadas após trânsito em julgado, muitos anos irão ainda passar sem a efectiva responsabilização criminal de algum arguido.
Assim, dez anos depois do anúncio da nacionalização do BPN, em 2 de Novembro de 2008, a justiça ainda não conseguiu ter ninguém a cumprir pena pelos desvios e burlas de milhões de euros que levaram à decisão política de José Sócrates e Fernando Teixeira dos Santos.
Uma década depois a factura dos contribuintes ainda por encerrar já vai em 3,7 mil milhões e pode subir a 6 mil milhões de euros apesar de Teixeira dos Santos, ao anunciar a nacionalização, ter afirmado que "nada será feito que prejudique o interesse patrimonial do Estado e dos contribuintes".
Ninguém exige responsabilidades políticas? A justiça pode ser tão lenta? Muitos criminosos ficarão com o dinheiro e sem punição?
Estão são algumas das perguntas para a década de BPN no Conversas Cruzadas onde também se analisa o OE2017 e se avalia porque razão o debate público só diz respeito a mil milhões dos 90 milhões gastos nas contas do Estado. Também se analisarão os últimos desenvolvimentos do caso Tancos e se perguntará se, no limite dos limites, podemos ter de enfrentar Watergate à portuguesa?
Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.
FERNANDO MACHADO
06 nov, 2018 PORTO 15:25
NÃO É MEU COSTUME COMENTAR QUEM COMENTA, MAS, NESTE CASO, HÁ UM COMENTADOR QUE SE INSURGE CONTRA A RÁDIO RENASCENÇA, TOMANDO-A COMO SECTÁRIA. SECTÁRIO OU SECTÁRIA É QUEM COMENTA E PORQUÊ ? PORQUE ESTÁ A DEFENDER UM GRANDE VIGARISTA QUE DISPENSARIA BEM O "TRANSITO EM JULGADO". JULGAMENTO SUMÁRIO É QUE MERECIA. A CATERVA DE ADVOGADOS QUE O VEM DEFENDENDO, TRABALHA DE BORLA ? ISSO É QUE ERA BOM..
Arlindo Queirós
06 nov, 2018 Lisboa 12:14
O que este senhor Paulo Morais faz é um péssimo serviço prestado à sociedade e à promoção de um Estado de Direito.
Investigue-se e divulgue-se tudo o que de ilegal ou eticamente condenável seja encontrado, comprovado e comprovável. E relembre-se a opinião publica dos factos e dos intervenientes por forma a que os mesmos não tenham possibilidade de ser esquecidos.
Mas não se noticiem suspeitas e investigações que ainda nada obtiveram de ilegal e/ou condenável e que apenas servem para criar a ideia de que o objecto da investigação e/ou da suspeita é - como no caso BPN - culpado por antecipação. De acordo com o disposto no edíficio jurídico do Estado de Direito só se sé culpado depois de trânsito em julgado. Os arguidos do caso BPN e no caso Marquês são inocentes e assim devem ser respeitados. Não é o caso do jornalismo sectário - em que a RR se integra - que, oportunamente, o Sr.Eng.José Sócrates denunciou no JN.
https://www.jn.pt/opiniao/convidados/interior/o-fracasso-do-jornalismo-10134483.html
Muito Obrigado
FERNANDO MACHADO
06 nov, 2018 PORTO 10:29
GOSTAVA DE SABER, QUAL O PAPEL QUE O BANCO DE PORTUGAL TEVE NESTA VERGONHA. EM MEU ENTENDER, O BANCO DE PORTUGAL É CONIVENTE, POR INERCIA. QUE MEDIDAS TOMOU ? ALÉM DE TUDO, DIGA-SE, NINGUÉM VAI PARA A CADEIA. NEM RESOLVE O CASO. DEIXEMOS O PASSADO, QUEM PERDEU, PERDEU, MAS TAMBÉM GOSTAVA DE SABER QUEM GANHOU. SUGIRO QUE SE FECHEM AS PORTAS DO BANCO DE PORTUGAL QUE, PARA ESTES CASOS GRAVÍSSIMOS, DE NADA SERVE.
Francisco Faro
05 nov, 2018 Sacavem 20:32
Dou os meus Parabens à Renascença pelo debate e particularmente ao Dr Paulo Teixeira de Morais pela frontalidade com que vem abordando estes temas. É uma autêntica vergonha, mas sinto-me frustrado porque não sei o que posso fazer para ajudar a dar fim a esta vergonhosa situação. Continuo a partilhar constantemente estes comentários. Parabens pela coragem em denunciar esta pouca vergonha públicamente...
rx
05 nov, 2018 lx 14:00
Belíssima entrevista. Pena é que não seja feita nos outros orgãos de comunicação portugueses.