30 dez, 2018 • José Bastos
Em Portugal, 2019 vai ficar marcado pelo ciclo eleitoral. As eleições europeias em 26 de Maio, as regionais da Madeira em 22 de Setembro e as legislativas no início do Outono.
Este é o calendário que centrifugará toda a acção pública, mas o vórtice de todo este fluído político converge para 6 de Outubro.
O PS parte à frente para este triplo teste nas urnas (regionais na Madeira marcadas por temas locais, mas europeias são pré-teste das legislativas) a menos que uma crise súbita na economia europeia ou um ‘cisne negro’ nacional - evento improvável mas não impossível – venha baralhar os dados.
À direita do PS, aposta-se em áreas de debilidade dos serviços públicos: dos incêndios, furacão Leslie, colapso de estradas, heli do INEM até à saúde e educação.
A propósito: o ano vai começar com o governo a ser forçado pelo presidente a negociar e rever a sua posição face à carreira dos professores. Marcelo não diz como se paga, mas 100 mil funcionários públicos (de militares a polícias passando por magistrados) estão muito atentos à solução para os docentes.
Estes são temas para a análise com Luís Aguiar-Conraria, Nuno Botelho e Álvaro Neves, antigo director do extinto GPIAA – Gabinete de Investigação e Prevenção de Acidentes com Aeronaves. Em Janeiro de 2017, quando foi exonerado por se ter queixado do estrangulamento financeiro ao organismo, Álvaro Neves disse “não haver condições para prevenir e investigar grandes acidentes aéreos”. E agora há?