29 mai, 2020 • José Bastos
A Comissão Europeia acaba de colocar em cima da mesa um fundo de recuperação para fazer frente à crise decorrente da pandemia do coronavírus. A estratégia adotada pela União Europeia afasta-se da seguida na crise das dívidas soberanas de 2010 que levou vários países a recorrer à ajuda financeira dos seus parceiros.
O eixo Berlim-Paris colocou todo o empenho nesta resposta à agonia económica e o pacote desta semana de 750 mil milhões para o Fundo de Recuperação promete somar para um resultado final de biliões de euros, o número mítico com 12 zeros à frente do primeiro algarismo.
Portugal terá 26,3 mil milhões deste pacote, dos quais mais de 15 mil milhões a fundo perdido. Nas contas do “Público”, o envelope financeiro total pode atingir 48,5 mil milhões. É a maior chuva de milhões de sempre de Bruxelas: em sete anos Portugal pode receber metade do total transferido desde a adesão.
Mas será a proposta apresentada sem alterações no Conselho Europeu? O que tem de novo o plano? Que acolhimento recebeu? Quais são os passos seguintes? Quais são os países mais beneficiados? Qual será a resistência dos países ‘frugais’, Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia? Que cedências terão de levar para casa para apresentar aos eleitorados hostis ao sul? E a responsabilidade de Portugal em fazer as escolhas certas nos investimentos e não repetir processos menos transparentes?
A estas e outras questões responde o economista Álvaro Amaro, deputado português do Parlamento Europeu eleito pelo PSD.
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