Siga-nos no Whatsapp
Em Nome da Lei
O direito e as nossas vidas em debate. Um programa da jornalista Marina Pimentel para ouvir sábado às 12h.
A+ / A-
Arquivo
Em Nome da Lei - 29/10/2016 - Reforma da floresta

A reforma da floresta

29 out, 2016


O Governo diz que é a maior e mais profunda reforma da floresta feita em Portugal. São 12 diplomas com medidas para evitar que se repita a tragédia vivida no último Verão. O ministro da Agricultura, que liderou o grupo de trabalho para esta reforma, é convidado do programa, bem como Duarte Caldeira, dirigente do Centro de Estudos e intervenção em Protecção Civil e antigo presidente da Liga dos Bombeiros, e o professor José Miguel Pereira, do Instituto Superior de Agronomia e que esteve na origem do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra os Incêndios de 2005.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • José Almeida Saraiva
    21 mar, 2017 Boaldeia 15:33
    Na realidade a nossa floresta nunca foi encarada, como devia ser, essencialmente pelos governos, já que os pequenos proprietários não sabem ou são sempre tentados (que não passa de uma ilusão) a plantar indiscriminadamente eucaliptos. Onde é que através dos tempos andaram os diversos organismos agrícolas e florestais? Será que têm conhecimento do território nacional onde deve haver floresta, e o tipo de plantação de árvores de forma que no futuro seja rentável para os produtores, industriais e acima de tudo o ambiente? Creio que não. Tem havido muitos de debates onde aparecem sempre os mesmos papagaios «não passam disso mesmo» e que repetem sempre o mesmo, que a culpa é de quem não limpa as matas. Pois é. Eu falo por experiência própria, sou um pequeno proprietário limpei algumas; gastei um dinheirão e para quê não valeu de nada ardeu tudo. Depois aparecem os abutres madeireiros, que dão uma tuta e meia, não dando para pagar o que havia sido gasto na limpeza; o estado não contente com isso ainda obriga a incluir esse pouco dinheiro no IRS para ir buscar ainda mais. Não dão nada em troca, nem sequer um subsidio para ajudar no prejuízo. Sim, porque se a maior parte das matas é de particulares, o Pais também beneficia, se possuir matas bem cuidadas poupando no ambiente e acima de tudo na importação de madeiras necessárias á fileira de móveis. Só pensão em eucaliptos (os abutres das celuloses) e quando o Pais estiver todo esturricado levantam ferro e vão para outro lado.
  • Antonio Reis
    30 out, 2016 Trofa 22:58
    Muita parra e pouca uva... Não é com zonas de intervenção florestal nem com cadastro, nem com centrais de biomassa que não serão rentáveis e serão mais uma manada de "elefantes brancos" para os portugueses pagarem que o problema se resolverá. O problema resolve-se tornando rentável a limpeza florestal. Como? É sabido que a transformação da biomassa em energia eléctrica liberta uma enorme quantidade de calor. Esse calor é a maior parte da energia e não é aproveitada. Já pensaram qual o custo anual do aquecimento de uma piscina municipal? Sabiam que aquecer todas as piscinas dos concelhos do país custa muitos muitos milhões de euros! Já pensaram quantos milhões de euros custa o aquecimento das escolas e edifícios públicos neste país? Se se legislasse no sentido de tornar condição, para uma empresa obter uma certificação ambiental, usar biomassa florestal, no aquecimento de instalações (depois de devidamente transformada em produtos mais facilmente manipuláveis tais como briquetes ou pellets) quantas centenas de milhões representaria esta fileira de negócio até hoje inexistente? Se o estado potenciasse exploração desta fileira de negócio, logo os proprietários florestais estado incluído, obteriam receita para pagar a limpeza com lucro potencial, seria necessário uma rede de proficionais para operar na limpeza, na recolha, transformação, na distribuição, etc. Quantas pessoas seriam retiradas ao desemprego? Quantos milhões deixariam de sair do país pela importação de combustíveis