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Eurobarómetro. Ampla maioria dos europeus aprova apoio da União Europeia à Ucrânia

14 dez, 2022 • Vasco Gandra, correspondente em Bruxelas


Inquérito revela também o emprenho dos cidadãos europeus nos valores fundamentais em que assenta a União Europeia, como a democracia, os direitos humanos e a liberdade de expressão. Cidadãos pretendem que esses valores sejam protegidos e defendidos dentro e fora do espaço comunitário.

Os últimos resultados do Eurobarómetro, publicados esta quarta-feira, revelam que uma larga maioria de cidadãos europeus - 74% - aprova o apoio da União Europeia à Ucrânia.

Dez meses após o início da guerra, Portugal é um dos países onde esse apoio é maior. De resto, em todos os Estados-membros, a maioria aprova a ajuda da UE. Os níveis de apoio são mais elevados na Suécia (97 %), na Finlândia (95 %), nos Países Baixos (93 %) e Portugal (92 %).

A ajuda do bloco comunitário à Ucrânia tem-se revestido de várias formas: oito pacotes de sanções à Rússia, ajuda financeira, militar e humanitária à Ucrânia e o acolhimento de milhões de refugiados ucranianos em vários Estados-membros da UE.

Os portugueses inquiridos estão igualmente entre os mais satisfeitos (83 %) com a cooperação entre os Vinte e Sete para enfrentar as consequências da guerra na Ucrânia.

O inquérito revela também o emprenho dos cidadãos europeus nos valores fundamentais em que assenta a UE como a democracia, os direitos humanos e a liberdade de expressão. Os cidadãos pretendem que esses valores sejam protegidos e defendidos dentro e fora do espaço comunitário.

Os europeus continuam igualmente a reconhecer as vantagens de pertencer à UE. 72 % afirmam que o seu país beneficiou com esse facto. Em Portugal, o valor atinge 87% com opinião positiva sobre as vantagens de pertencer à UE.

O Eurobarómetro de outono do Parlamento Europeu foi realizado entre 12 de outubro e 7 de novembro nos 27 Estados-membros.

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  • Um bom rapaz
    16 dez, 2022 Não vale fingir 09:48
    A Rússia nunca rejeitou nem desmentiu, o plano de governar a Eurásia "de Lisboa a Vladivostok". Aliás, um alto funcionário russo descaíu-se à dias, quando disse " Vladivostok já temos, agora é chegar a Lisboa". Os Europeus já perceberam que se a Rússia obtém o que quer na Ucrânia, a seguir são eles na corda-bamba. Ninguém a não ser os ingénuos ou putinistas, acredita que caso fosse consumado o domínio da Rússia sobre a Ucrânia, tocavam os telefones em Washington, Londres, Paris, Berlim, Bruxelas, etc, e era o Putin a dizer que as invasões paravam e a partir daí ia ser um "bom rapaz..."