22 nov, 2023 • Sérgio Costa
Já há acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza para a libertação de reféns.
50 reféns israelitas ou de dupla nacionalidade. Os jornais israelitas indicam que vão ser libertados 30 menores e 20 mulheres, sendo que em boa parte este grupo de mulheres é constituído por mães dos menores libertados. Trata-se, recorde-se, de pessoas que foram capturadas pelo Hamas durante o ataque a sete de outubro.
O acordo só abrange reféns israelitas capturados pelo Hamas, mas admite que pessoas de outras nacionalidades também possam ser libertadas, mas isso depende de acordos paralelos com outros países.
A Agência Reuters dá conta que pelo menos três cidadãs norte-americanas vão ser libertadas, o que pode ser resultado de um entendimento paralelo. Sabemos, no entanto, e de acordo com as informações que chegam, que, por exemplo, vários trabalhadores tailandeses que também foram capturados, vão continuar detidos pelo Hamas.
O governo de Israel compromete-se a libertar 150 prisioneiros palestinianos. É pelo menos a indicação que está também a ser avançada pela imprensa de Israel.
O acordo prevê a suspensão dos combates em Gaza durante quatro dias. É nesse período que os reféns vão ser libertados.
O que está previsto é permitir a saída de grupos de 12 a 13 por dia durante os tais quatro dias. A libertação e transferência dos reféns vai ser gerida no terreno pela Cruz Vermelha, que vai receber os civis, prestar-lhes os primeiros socorros e transportá-los para Israel, onde há já seis hospitais preparados para recebê-los.
Foi através da mediação do Qatar. De acordo com as informações disponíveis, o entendimento não foi fácil, até porque vários ministros de Israel evidenciaram muitas resistências.
Tudo indica que deverá começar amanhã de manhã, quinta-feira.