03 jan, 2024 • Sérgio Costa
Este mês, os clubes de futebol podem voltar a transferir jogadores. É o chamado Mercado de Inverno.
O mercado em Portugal reabre esta quarta-feira, estando o seu encerramento agendado para dia dois de fevereiro. Estas datas variam de país para país, conforme o calendário competitivo. Por exemplo, naqueles onde a época vai começar agora a referida “janela” estará mais tempo aberta. É o caso da Suécia, onde o campeonato começa em março, porque não é possível jogar nos meses de inverno.
É a altura em que os jogadores podem concretizar a mudança de clube. É, tal como no Verão, o momento para a inscrição dos contratos. Os negócios podem ser feitos em qualquer altura do ano, as mudanças é que só podem ocorrer durante a chama janela de transferências.
Habitualmente este mercado de Inverno é utilizado para os habituais “ajustes” nos plantéis, com base naquilo que foram os primeiros meses da temporada. Tem sucedido isso com os clubes lusos, mas também já foram feitos grande encaixes e gastos durante o período invernal.
Foi no primeiro mês do ano passado que o Benfica realizou uma das maiores vendas da sua história: o argentino Enzo Fernández, que protagonizou uma primeira metade da temporada de alto nível, saiu para o Chelsea por 121 milhões de euros. Uma transferência tão valiosa quanto polémica, já que as águias desejavam manter o médio até junho, mas este insistiu em abandonar a Luz.
Ainda em relação ao mercado português, foi em janeiro de 2022/23 que o Sporting de Braga vendeu o extremo Vitinha ao Marselha, por 32 milhões.
A insatisfação é recorrente e pública. E à semelhança do início da temporada, em que o mercado só fecha com cerca de um mês de competição, também aqui – em janeiro – o tema motiva queixas dos treinadores. Se é bem verdade que estes aproveitam para se “livrar” de atletas com os quais não contam, contratando outros – nos chamados “ajustes, ao mesmo tempo que os jogadores menos utilizados procuram um ‘habitat’ mais favorável, não é menos verdade que os técnicos, na sua generalidade, acham que o periodo é demasiado amplo.
Foi o que voltou a dizer, ainda na semana passada, o treinador de um dos designados grandes do futebol português, Sérgio Conceição. O que gera instabilidade e incerteza no trabalho diário. Soma-se a isto, os constantes e influenciadores rumores.
Por fim, há a ideia, também, que não é agora que se conseguem os melhores negócios.