05 jan, 2024 • Sérgio Costa
Há municípios onde, na média anual, se paga mais 376 euros do que noutros locais do país.
Depende dos graus de consumo, mas no caso dos 120 metros cúbicos de água, os municípios onde as tarifas são mais elevadas anualmente são os de Amarante (470,13 euros) e Oliveira de Azeméis (468,68 euros).
Já no consumo anual de 180 m3, os concelhos com tarifa mais elevada são os do Fundão (751,64 euros), Oliveira de Azeméis (684,10 euros), Santa Maria da Feira (682,82 euros), Celorico de Basto (668,91 euros) e Covilhã (666 euros).
Neste caso, a fatura mensal em média no Fundão é superior a 62 euros.
Sobretudo no Norte e depois o Centro. São as regiões do país onde o preço da água é mais elevado. Importa sublinhar que as principais cidades como Lisboa e Porto estão fora do “top” de municípios onde a água é mais cara.
Não sendo clara a informação que surge, remeto para valores de 2022, onde Vila Nova de Foz Côa era o município onde o cisto conjugado de água e saneamento era mais baixo, cerca de 88 euros anuais. Tradicionalmente, nas ilhas, o custo é também mais reduzido.
Sim, o que pode até agravar a situação de disparidade se o aumento for calculado em percentagem. Aliás, neste momento antecipa-se um aumento médio de 8,5% no preço da água.
Tudo está relacionado como tipo de contrato que cada município faz. Se adjudica a ume empresa externa, onde não raras vezes se verifica um preço superior, se tem uma empresa própria para a gestão de água.
Há também um quadro elevado de desperdício de água, o que motiva também custos elevados. Por isso, a Deco Proteste insiste no "urgente investimento na reabilitação de infraestruturas". Caso contrário, diz, será agravado atual desperdício de 180 milhões de metros cúbicos de água por ano em Portugal".