19 fev, 2024 • Sérgio Costa
Esta segunda-feira, ficou a saber-se que o endividamento das famílias portuguesas quadruplicou desde 2015.
As famílias tiveram de fazer face a várias despesas, em áreas como a da Saúde.
O Explicador Renascença detalha os dados.
Mais de 140 milhões de euros. É o total do volume de empréstimos concedidos às famílias em 2013.
Em 2015, o total foi de 32,6 milhões. Ou seja, entre 2015 e 2023, houve uma aumento de 332%.
Normalmente, associamos o endividamento à compra de casa ou automóvel, mas neste caso específico relativamente aos últimos anos, as famílias endividaram-se mais para cobrir despesas de Saúde e Educação.
Em terceiro lugar, surge o setor das energias renováveis. São dados da Pordata citados pelo "Diário de Notícias".
No entanto, a grande fatia vai para o setor da Saúde, ou seja, as pessoas estão a endividar-se para garantir tratamento
Os valores disponíveis indicam que no total, desde 2015, o endividamento para acesso à Saúde chegou 8,4 mil milhões, o que representa quase 4% do PIB nacional.
De acordo com especialistas na área, o valor dos empréstimos pedidos vai em grande parte para operadores privados o que, dizem os especialistas consultados pelo DN, resulta das dificuldades do SNS e também do aumento do custo de vida
Sim. Se olharmos para o ano de 2022, a hospitalização privada apresentou crescimentos significativo com mais 15% de consultas, mais 37% de cirurgias e mais 7% de urgências em comparação com o período que antecedeu a pandemia.