01 jul, 2024 • Fátima Casanova
Há um setor de atividade que se destaca: as telecomunicações. Foi alvo de mais de 300 mil queixas.
Seguem-se os serviços postais, com mais de 150 mil reclamações, e depois, aparecem setores como: eletricidade, serviços financeiros, equipamentos elétricos e eletrónicos.
As entidades reguladoras. Elas é que são responsáveis por dar seguimento às queixas.
No caso das telecomunicações e dos serviços postais, os dois sectores mais reclamados, cabe à ANACOM dar respostas.
No total, há 35 entidades que têm de acompanhar as reclamações que chegam.
No livro de reclamações eletrónico, os consumidores também podem submeter pedidos de informação às entidades reguladores, fazer sugestões ou até elogiar o operador económico. Nestes sete anos de atividade foram feitos cerca de 6.600 elogios.
Não pode elogiar quem quiser. Só os operadores que estiverem registados na plataforma, caso contrário resta ao cliente fazer a queixa no velhinho livro de reclamações de capa vermelha, onde é preciso preencher todos os campos em triplicado.
Basta entrar em livro reclamações.pt. Depois é preciso escolher a opção “fazer reclamação” e aparece um formulário, que o consumidor tem de preencher com os seus dados.
O livro eletrónico tem como grande vantagem, a do consumidor poder fazer a queixa já depois de ter deixado o estabelecimento comercial, Nem precisa de a fazer no próprio dia.
O vendedor tem um prazo de 15 dias para responder por e-mail à pessoa que reclamou, para além de se poder acompanhar todo o processo à distância.
Sim. Basta procurar por “livro de reclamações” e instalar a aplicação.
As reclamações submetidas através da aplicação podem também ser consultadas e acompanhadas no site. Apesar de ser possível fazer todo o acompanhamento, qualquer resposta às queixas é enviada por e-mail.