20 dez, 2024 • Sérgio Costa
Está a gerar polémica a operação desta quinta-feira, no Martim Moniz, em Lisboa.
Por que razão avançou esta operação? O Explicador Renascença esclarece.
A PSP diz que o objetivo foi transmitir à população um sentimento de segurança e atuar perante um quadro de “muitas ocorrências de ofensas à integridade física, usando armas brancas”.
Esta é a expressão usada em comunicado pela força de segurança pública.
A PSP não avançou números, nem há publicamente dados sobre criminalidade naquela área da cidade de Lisboa.
As forças de segurança referem apenas um elevado número de ocorrências.
A PSP explicou que uma "operação especial de prevenção criminal dá legitimidade para fazer outro tipo de diligências, nomeadamente a revista de cidadãos que se encontrem no local e revista de viaturas" que por ali circulem.
O objetivo foi deter suspeitos da prática de crimes de posse ilegal de arma e apreender armas que eventualmente sejam encontradas no interior de veículos de suspeitos e aumentar o sentimento de segurança das pessoas que habitualmente utilizam os transportes públicos, espaços
A operação da PSP no Martim Moniz resultou em duas detenções.
Foram também apreendidos 3.435 euros em numerário, um passaporte e diversos documentos por suspeita a auxílio a imigração ilegal, 581,37 gramas de haxixe, uma faca com mais 10 centímetros de lâmina e um telemóvel que constava como furtado.
Sim. Luis Montenegro já considerou necessário este tipo de operação, e com visibilidade, para transmitir uma sensação de segurança e tranquilidade às populações.
Desde logo a alegada desproporção de meios para os resultados obtidos. Há muitas vozes de indignação com as imagens mostradas de cidadãos encostados a uma parede.
Criticas também sobre o facto de alegadamente esta operação ter visado essencialmente imigrantes. Razão pela qual vários partidos de esquerda já chamaram a ministra da Administração Interna ao parlamento para que sejam prestados esclarecimentos.