Siga-nos no Whatsapp
Fernando Medina-João Taborda da Gama
O presidente da Câmara de Lisboa e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver na capital olham para os principais temas da atualidade.
A+ / A-
Arquivo
Fernando Medina e João Taborda da Gama - Devolução de livros escolares e EMEL em Campolide - 27/06/2019

Taborda da Gama

Livros escolares. Apagar para não pagar

27 jun, 2019


João Taborda da Gama e Fernando Medina debatem esta quinta-feira a exigência de apagar o que está escrito nos livros escolares antes de serem devolvidos e o estranho estacionamento numa zona de Lisboa.

Depois das queixas dos pais sobre terem de apagar os conteúdos escritos durante o ano nos manuais escolares, João Taborda da Gama diz que tudo se resume a uma questão: os pais preferem apagar ou pagar?

O comentador das terças e quintas-feiras diz não entender a reclamação. “É o chamado ‘first world problems’”, defende.

“Não temos uma cultura em Portugal muito enraizada, por várias razões históricas e culturais e sociais, de partilha e estes mecanismos têm também esta vantagem de obrigar as pessoas a perceber que são meras cuidadoras de um livro e que as têm de entregar a outros e que as têm que entregar no estado mais igual àquilo que receberam”, analisa ainda.

Fernando Medina concorda e acrescenta alguns números que envolvem a medida da gratuitidade dos manuais escolares até ao 12º ano: “cerca de um milhão e 200 mil alunos que passam a ter manuais gratuitos”, num custo anual de “cerca de 150 milhões de euros”.

“Isto só é financeiramente sustentável se houver uma taxa de reutilização com significado”, conclui.

Outro tema em debate foi o estacionamento na zona de Campolide, em Lisboa, onde os moradores dizem que estão a pagar para estacionar mal.

João Taborda da Gama e Fernando Medina concordam em dizer que, antes da entrada da EMEL (Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa), era maior a quantidade de carros mal estacionados.

Mas o presidente da Câmara de Lisboa explica que a solução encontrada para alguns locais (quatro ruas) é temporária.

“Tem a ver com o equilíbrio que é preciso ter até estarem concluídas duas intervenções: requalificação de alguns passeios e construção de 60 lugares adicionais para residentes”, afirma.

“Quando essas duas obras estiverem sido feitas, essa exceção termina”, acrescenta.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.