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Fernando Medina-João Taborda da Gama
O presidente da Câmara de Lisboa e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver na capital olham para os principais temas da atualidade.
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Fernando Medina e João Taborda da Gama - Venezuela e eutanásia - 18/02/2020

Taborda da Gama

Eutanásia. Marcelo quer "desinsuflar a pressa e a bolha política"

18 fev, 2020 • Marta Grosso , Miguel Coelho (moderação do debate)


João Taborda da Gama e Fernando Medina debatem nesta terça-feira a atitude do Governo venezuelano face a Portugal e à TAP e a ação do Presidente da República no âmbito da eutanásia.

As audiências de Marcelo Rebelo de Sousa a alguns grupos da sociedade civil por causa da eutanásia são uma maneira de o Presidente “desinsuflar a bolha política à volta do debate”, defende João Taborda a Gama.

No espaço de debate do programa As Três da Manhã, nesta terça-feira, o comentador considera que o chefe de Estado “está a chamar a ciência e a medicina para o início da discussão”, com vista a “desinsuflar a pressa e a bolha política” existente em torno do tema.

Se o debate for além dessa “bolha política”, os portugueses poderão perceber melhor a questão e “tomar a sua decisão perante os seus representantes”, considera, lembrando também que, “seja qual for o fim deste processo, será a comunidade médica que tem de viver com a decisão política”.

Fernando Medina lembra que Marcelo Rebelo de Sousa já disse que só se pronunciará no final do processo “e por isso estamos a falar de algo que se vai arrastar por muitos meses”.

No outro tema em debate – a interdição de a TAP poder voar para a Venezuela, imposta por Caracas – o presidente da Câmara de Lisboa diz que Caracas está a “fazer disto um caso político para consumo interno na Venezuela, na sua senda de combate a Juan Guaidó, que é reconhecido pela União Europeia como o presidente da Assembleia Nacional e responsável pelo processo interino da marcação de eleições”.

Taborda da Gama diz que “este conflito é o mundo ao contrário”.

“A Venezuela que tem uma situação aérea periclitante e dá-se ao luxo de fazer este número para o mundo ver”, critica, defendendo que quer o Governo português quer a TAP, “dentro da sua possibilidade”, têm “de ser firmes” na resposta – ou seja, “usar todos os canais, formais e informais, por cima da mesa e por baixo da mesa, para que a situação seja revertida e não haja uma investigação à TAP”.

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  • João Lopes
    20 fev, 2020 18:23
    Durante a campanha eleitoral, os maiores partidos NÃO FALARAM DA EUTANÁSIA: MORTE de seres humanos de saúde muito débil. É UMA GRANDE TRAIÇÃO AO POVO E À SOCIEDADE PORTUGUESA. Queremos um REFERENDO para que todos os portugueses se manifestem!