Siga-nos no Whatsapp
Francisco Assis-João Taborda da Gama
Um eurodeputado e um professor universitário (especialista em direito fiscal) a viver em Lisboa olham para os principais temas da atualidade. Às terças e quintas, às 9h15
A+ / A-
Arquivo
Debate Francisco Assis e João Taborda da Gama - 27/02/2018

Francisco Assis e João Taborda da Gama

Pobreza entre os jovens e o fogo que não cessa na Síria

27 fev, 2018


O que é que estamos a fazer errado? Pode ser a questão que se levanta depois de conhecido o relatório da Cáritas sobre a situação dos jovens. O outro tema em cima da mesa é o cessar-fogo acordado para a Síria.

Um estudo hoje divulgado pela Cáritas (Portuguesa e da Europa) aponta uma elevada taxa de desemprego entre os jovens e um elevado nível de precariedade nas condições de emprego.

A tendência parece apontar para que o ciclo de pobreza se perpetue.

“Repugna-me, particularmente, aquilo que tem a ver com o abandono precoce da escola. Significa que a escola não está, numa parte fundamental, a desempenhar convenientemente a sua função”, defende Francisco Assis, para quem os níveis salariais têm também de ser uma prioridade.

Outro tema do dia é a situação dramática que se vive na Síria, em particular em Ghouta, onde terão morrido mais de 500 no espaço de uma semana.

Hoje, está em vigor um cessar-fogo humanitário por iniciativa das Nações Unidas. Mais uma vez, a União Europeia vai atrás e não lidera.

João Taborda da Gama considera que o caso da Síria é um caso representativo de uma situação em que as resoluções internacionais pouco ou nada valem.

“O facto de a Rússia, a China e os EUA terem interesses que são contrários à resolução do conflito leva a um bloqueio do Conselho de Segurança”, afirma.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.