12 out, 2016
Nos últimos tempos as coisas correram mal a Trump. Hillary Clinton aumentou o seu avanço nas sondagens. Esta evolução leva numerosos republicanos a retirarem o seu apoio a Trump. Muitos deles são candidatos ao Congresso Federal e a vários cargos estaduais; não querem ver-se associados a um candidato presidencial provavelmente perdedor.
Mas é lamentável que só agora importantes figuras do Partido Republicano se distanciem de Trump. Este entrou em campanha há um ano, ao longo do qual fez inúmeras afirmações inaceitáveis para qualquer pessoa decente, de qualquer partido. Há muito que se tornara óbvio que Trump seria um Presidente perigoso para os EUA e para o mundo.
Pior: o radicalismo de uma facção importante do Partido Republicano – o chamado Tea Party – preparou o terreno para o populismo de Trump, que nem sequer segue a “ortodoxia” política dessa facção.
O Tea Party combateu, muitas vezes com êxito, os republicanos moderados, impedindo-os de se candidatarem. E contribuiu para travar acordos no Congresso com deputados do Partido Democrático. Quem semeia ventos, colhe tempestades…