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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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A batalha de Mossul

18 out, 2016 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


O Estado Islâmico está a perder território e tenta compensar essa perda com ataques terroristas, sobretudo, na Europa.

Está em curso o ataque militar para libertar a cidade de Mossul do despótico “Estado Islâmico” (EI). A segunda cidade mais importante do Iraque, situada no Norte do país, encontra-se há dois anos sob o terror do EI.

A primeira fase das operações de libertação é conduzida pelos curdos, cuja coragem e eficácia são conhecidas; irão seguir-se ataques por parte do exército iraquiano, com apoio aéreo e de retaguarda dos EUA, que hoje têm mais 5 mil soldados no Iraque.

O EI já perdeu cerca de um terço do território que dominava. A miragem do novo califado esfuma-se. Mas o EI tenta compensar essa perda com ataques terroristas sobretudo na Europa. Na Alemanha, por exemplo.

A libertação de Mossul implica vários riscos. Vivem, ou sobrevivem, ali, um milhão e meio de pessoas. É preciso evitar que se repita uma mortandade de civis semelhante à de Alepo, na Síria, embora em menor escala.

E importa impedir, também, que os soldados iraquianos, maioritariamente xiitas, exerçam sangrentas represálias sobre a população sunita de Mossul.

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  • João Galhardo
    18 out, 2016 Lisboa 13:08
    Obama quer terminar o mandato com uma vitória militar contra o chamado «terrorismo islâmico». Para que isso aconteça, basta ligar aos seus amigos sauditas medievais e pedir para que parem com o fornecimento de armas sofisticadas aos mercenários e criminosos que combatem, em Mossul. Em relação aos bandidos que estão na zona este de Alepo, a decisão americana continua a ser a de enviar armas e apoio militar. Já agora... que curdos são esses que Sarsfield descreve no seu artigo e que preenchem a primeira fase das operações, em Mossul? São os chamados «peshmergas», guerreiros mercenários preparados pelo exército de Israel. Estes são comandados por Barzani, um dos maiores prostitutos políticos de que há memória naquela zona do globo.
  • António Costa
    18 out, 2016 Cacém 10:58
    Os atentados na Europa, com origem no "terrorismo islâmico" devem-se às pessoas que já cá estavam. O EI é "apenas" um conjunto de "testas de ferro" para ficar com as culpas, para desviar as atenções dos verdadeiros culpados. Os nomes que os grupos radicais têm, não é o mais importante. O importante é quem lhes "paga as contas", tanto no espalhar a ideologia como no treino e fornecimento de armas.
  • Miguel Botelho
    18 out, 2016 Lisboa 09:53
    De acordo com a sua interpretação da realidade, a chamada «libertação de Mossul» é como um filme ou a série «Bonanza». Os bons estão ali para acabar com os maus. Sem dúvida. Infelizmente, a realidade é a seguinte: Os Estados Unidos da América ajudou militarmente este ano a Arábia Saudita que, por sua vez, ajuda os mercenários sunitas que lutam em Mossul contra os soldados iraquianos que o senhor Sarsfield chama de xiitas. Sarsfield também chama de «EI» aos mercenários sunitas que combatem em Mossul e que recebem as armas dos EUA, por via Arábia Saudita. Enfim, tudo faz sentido na cabeça de Sarfield Cabral, desde que seja uma luta de bons contra os maus.
  • Mário Guimarães
    18 out, 2016 Lisboa 09:42
    Sarsfield Cabral , desculpe lá deixe-se de rodeios ! Diga lá a porcaria que os amaricães fizeram ao longo dos anos por esse mundo fora e a desgraça das populações do mundo . Treinaram e meteram terroristas em todo lado inclusivé contra nós formaram governos fantoches incluindo em Portugal e ainda por cima democráticos em que os parvos vão votar dizendo ser um acto de cidadania e agora Mossul é igual a Alepo sem dúvida que o pior está para vir . O Guterres entrou para "go-getter" e vai mandar-nos tambem os refugiados de Mossul ?Talvez por isso os portugueses estejam tão orgulhosos de ter um criado português nessa vigarice que sempre foi a ONU .Tenham um Bom Dia !