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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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​Moderar Trump?

15 nov, 2016 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


Um Trump “domesticado” iria tranquilizar os que nos EUA e no mundo temem a imprevisibilidade do personagem. Mas suscitaria o desagrado dos seus mais fanáticos apoiantes.

Como irá Trump governar? Os optimistas acham que não se concretizarão as coisas mais insensatas que ele prometeu em campanha eleitoral. E dão como exemplo o primeiro discurso de Trump, após saber que seria o próximo Presidente dos EUA: um discurso de paz e união, em que até elogiou Hillary Clinton, depois de semanas durante as quais a insultou. Depois também disse bem de Obama, que antes Trump garantia ser um muçulmano nascido em África.

Sabe-se como os políticos mudam facilmente de opinião, quando as circunstâncias se alteram e lhes convém fazer um discurso diferente. Mas a vitória de Trump teve na base uma alegada rejeição dos políticos e das suas manhas.

Aliás, Trump só a 20 de Janeiro inicia o exercício de um cargo político – por sinal o mais exigente do mundo.

Um Trump “domesticado” iria tranquilizar os que nos EUA e no mundo temem a imprevisibilidade do personagem. Mas suscitaria o desagrado dos seus mais fanáticos apoiantes. Por isso Trump já anunciou que irá expulsar ou prender cerca de 3 milhões de imigrantes com antecedentes criminais.

Comentários
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  • MASQUEGRACINHA
    23 nov, 2016 TERRADOMEIO 21:13
    Em Trump, empresário de sucesso, daqueles que muito bem sabe aproveitar as chamadas oportunidades, sublima-se o inevitável resultado da morte da ideologia, substituída pela mão que já foi invisível, e que agora só não vê quem não pode ou não quer. Mas há quem ainda tenha ideologia, e se bata bravamente por ela, há que reconhecê-lo, caso dos supremacistas brancos, seja lá isso o que seja. E o vazio de ideologia de Trump tem que ser preenchido, como mandam as leis da natureza... e da política. Esperemos que Trump seja, para lá de esperto, mais inteligente do que parece, e que ainda vá a tempo de dominar o monstro que acordou.
  • Não está à venda!
    17 nov, 2016 lisboa 03:31
    O Trump não se vende! Não precisa e como tal nunca fará figuras de catavento e traidor aqui como os nossos politicosecos babacas.
  • Corromper Trump?
    16 nov, 2016 lisboa 20:25
    Corromper Trump? Duvido... não é dessa laia....
  • MASQUEGRACINHA
    15 nov, 2016 TERRADOMEIO 19:41
    Neste artigo é apontado um problema quer me parece ser de primacial importância na questão Trump: o perigo de ser suscitado o desagrado dos seus mais fanáticos apoiantes - aqueles que interpretaram literalmente as promessas do seu "programa", que acreditaram e se reviram na rude simplicidade das suas soluções finais. Os apoiantes menos fanáticos, se desiludidos, encaixarão e seguirão em frente, nos seus wiscosins e west virginias onde o carvão não voltará a dar-lhes emprego, nem por milagre de Trump. Mas os outros não me parece - e são gente sempre fortemente armada, muitas vezes organizada militarmente, auto-segregados, nos limites da paranóia no que toca ao governo. Pessoas com valores muito arreigados, que se leva muito a sério. Já recorreram ao terrorismo interno, e decerto o farão novamente, até de forma sistemática, se se sentirem enganados, desiludidos. E, se fingiu, Trump fingiu muito bem, iludiu-os muito bem, convenceu-os a votar, até! Conseguirá aplacá-los deportando só três milhões e não onze? Construindo uma cerca e não um muro? Sendo anti-aborto e pró-casamento gay? Respondendo aos inúmeros tweets de apoiantes já desconfiados do tal discurso de Trump de paz, união e elogios a Clinton, o ex-líder da KKK respondeu-lhes: "Esperem! Não estamos no poder AINDA!". É fácil invocar demónios, difícil é livrarmo-nos deles depois. Como sempre, S. Cabral apresenta-nos nos seus (demasiado) curtos artigos, pistas de reflexão interessantes - por isso o comentamos, não é?
  • Alexandre
    15 nov, 2016 Lisboa 17:31
    Com menos dinheiro e tempo para governar, este governo conseguiu baixar o deficit e atingir crescimento económico. Em 4 anos, o governo dos amigos de Sarsfield Cabral nada disto conseguiram. Resta perguntar quanto dinheiro esbanjaram à conta dos portugueses e sempre com a mania da austeridade para calar o povo.
  • Ricardo MArtins
    15 nov, 2016 Lisboa 16:12
    Percebe-se a obsessão com Trump hoje não convém falar do crescimento de 1,6% muito maior do que alguma vez registado pelos seus amigos PAFIOSOS que tanto gosta ( perca de 6,8% do PIB ) durante 4 anos e meio com os direitolas fascistas que tanto admira e de quem diz tantas maravilhas não é dr. Cabral .
  • João Galhardo
    15 nov, 2016 Lisboa 14:18
    Francisco Sarfield Cabral escreve muito; cerca de cinco textos semanais, de quatro ou cinco parágrafos cada, para exprimir alguns desabafos ou incómodos. A linha é sempre a mesma: o ditador da Venezuela, a política seguida pela chamada «geringonça», o radicalismo de esquerda em Portugal e agora o «imprevisível» Donald Trump. É pena que Sarsfield Cabral não faça pesquisa e investigue antes de escrever sobre um determinado tema. Por exemplo, neste caso, seria útil a Sarsfield Cabral ouvir as palavras de Sean Hannity da Fox News, sobre a vitória de Donald Trump. Não sou admirador de Hannity, nem da Fox News, mas o video transmitido na «you tube» de Sean esclarece muito, em relação a estas eleições americanas.
  • 00SEVEN
    15 nov, 2016 Portugal 10:22
    Os insultos não foram só de Trump! Foram mútuos e bem contundentes não só para ele como para mais de 60 milhões de americanos! Francisco também é o meu nome mas existe uma grande diferença entre nós: Eu sou imparcial! Devo recordar-lhe que Hilary chamou "deplorável" a Trump e chamou "deploráveis" a todos quantos o seguiam. Obama também disse que ele era incompetente e até usou o "Air Force 1" para fazer campanha pela Hilary à custa de todos os contribuintes americanos que pagam 186.000 Dólares por cada hora de voo do avião presidencial.
  • António Costa
    15 nov, 2016 Cacém 10:01
    Não se preocupe Francisco Sarsfield Cabral se os sistemas políticos que espancam as mulheres que chegam a casa depois do pôr do Sol ou que condenam à morte pessoas só porque estas praticam a Religião Cristã, são "moderados" porque é que o Trump não o é? O Padrão de referência parece ser o "moderado" ( ex. Paquistão) ou o "extremista" (ex. Estado Islâmico). Ou seja no Paquistão(moderado) pode-se ser condenado à morte, por se ser Cristão e no Estado Islâmico é se executado sumariamente (por vezes queimado vivo) ou com "sorte" vendidas como escravas, no caso das raparigas e das crianças. Ora, Trump nunca disse que ia executar os muçulmanos ou vende-los como escravos, pois não? Nem condenar à morte pessoas, só por serem muçulmanas, como os muçulmanos "moderados" fazem aos não muçulmanos, nos países em que governam. Marrocos por exemplo, é "moderado" não é? Informe-se, sobre o que acontece a um marroquino que tente "deixar" o Islão.....
  • Miguel Botelho
    15 nov, 2016 Lisboa 08:49
    «um discurso de paz e união, em que até elogiou Hillary Clinton, depois de semanas durante as quais a insultou...» O que eu saiba, os dois usaram de insultos um contra o outro. Não foi só Trump. «Depois também disse bem de Obama, que antes Trump garantia ser um muçulmano nascido em África.» Obama também insultou Donald Trump. Será que Francisco Sarsfield Cabral esteve atento à campanha presidencial, onde a comunicação social em peso incentivou o voto em Hillary Clinton? Será que se apercebeu do linchamento político que a mesma fez a Donald Trump? Todos os dias, lemos uma notícia contra Donald Trump. Porque não escreve Sarafield Cabral um artigo sobre a corrupção da Fundação Clinton? Pelos vistos, a atitude parcial do Sr. Cabral prefere deixar a família Clinton em paz e sossegada.