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Francisco Sarsfield Cabral
Opinião de Francisco Sarsfield Cabral
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​Nos 75 anos da NATO

08 jul, 2024 • Opinião de Francisco Sarsfield Cabral


A NATO nasceu para conter o expansionismo soviético. Hoje acolhem-se à NATO países tradicionalmente neutros para se defenderem do expansionismo russo.

Nesta semana a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) celebra 75 anos. Criada em 1949, nessa altura com 12 países membros, entre os quais Portugal. Não é condição ser uma democracia para se tornar membro da NATO. E a NATO precisava então de acesso aos Açores.

Hoje a NATO conta com 31 países membros e em breve entrará a Suécia. A Finlândia e a Suécia, tradicionais países neutros, decidiram aderir à NATO para se defenderem da Rússia, que invadira a Ucrânia. Uma prova de como se enganou Putin, que queria afastar do seu território países da NATO. E que também torna evidente a importância da NATO hoje.

Há 75 anos a NATO apareceu para conter o expansionismo do comunismo soviético num contexto de guerra fria. Entretanto, o comunismo soviético colapsou, tornando a NATO uma aliança defensiva vencedora.

Mas, uma vez desaparecido o expansionismo comunista, ainda faz sentido

a NATO? Para Trump parece fazer pouco sentido, o que é um problema para os aliados dos EUA. Estes devem preparar-se para um regresso de Trump à Casa Branca, investindo mais na defesa.

A maioria dos membros da NATO tem vindo a aproximar-se de serem gastos em defesa 2% do PIB. Portugal está bem abaixo dessa meta, que, segundo Luís Montenegro, só em 2027 deverá atingir.

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